No final dos anos 1990 e início dos anos 2000 Edward Norton chegou a ser considerado por muitos como um dos melhores actores da sua geração. Apesar de nos últimos anos ter escolhido papéis de menos relevo, é inegável o talento que colocou num bom punhado de interpretações naquela altura. Voltando a essa época, foi no ano 2000 que Edward Norton assinou aquele que é, até à data, o seu único filme enquanto realizador. E o resultado não é o melhor, apesar de uma boa premissa inicial.
«Sedutora Tentação» é a história de dois melhores amigos, um padre (Edward Norton) e outro rabino (Ben Stiller), que vão ter de controlar os sentimentos de amizade e amor quando uma amiga de infância dos dois (Jenna Elfman), com quem formavam um trio inseparável, regressa a Nova Iorque vários anos depois. O problema é que os dois acabam por se apaixonar ao mesmo tempo por Anna e os problemas surgem quando se apercebem disso. Se o rabino Jake aproveita para andar com Anna, mas sem assumir abertamente a relação com receio das reacções da comunidade e do próprio amigo, o padre Brian esconde o sentimento e torna-se o melhor amigo e confidente de Anna, pensando que ela também gosta dele.
É no meio destes desencontros que Edward Norton conta a história de «Sedutora Tentação», um filme que falha como comédia romântica, pois os gags simplesmente não funcionam, e como filme um pouco mais sério, que podia aproveitar e explorar melhor as questões da religião que envolvem as duas personagens principais, mas nunca consegue. As próprias interpretações dos actores por vezes parecem pouco à vontade em algumas cenas. A experiência talvez tenha servido de lição ao actor para não voltar a sentar-se na cadeira de realizador.
Nota: 2/5
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Há 17 horas
Por acaso até gosto bastante deste filme, até parece um pouco um filme do Woody Allen, talvez menos musical. Ainda assim, gostaria muito que o Edward Norton voltasse para trás das câmaras outra vez, chegou-se a falar no projecto Motherless Brooklyn, veremos...
ResponderEliminarCumprimentos
Eu fiquei um bocado desiludido, confesso. A premissa até era boa e o filme arranca bem. Mas depois parece que vai perdendo força. E não concordo de todo com a comparação com o Allen, a não ser em alguns aspectos de Nova Iorque.
ResponderEliminarE também não me importo que ele regresse atrás das câmaras, se calhar nesse aspecto fui um bocado exagerado. Desde que os filmes sejam bons, qualquer um pode realizá-los :)
Cumprimentos
Não considero um filme ruim, mas ficou no meio termo.
ResponderEliminarÉ aquele tipo de filme que esquecemos rapidamente.
Abraço
É um bocado por aí :)
ResponderEliminarAbraço