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Para resolver o mistério é chamado o comissário Pierre Niemans (Jean Reno) directamente de Paris. Ao mesmo tempo um outro investigador policial mais novo (Vincent Cassel) desterrado para uma terreola supostamente por mau comportamento, investiga também a profanação de um túmulo que o leva a Guernon. Juntos os dois policias vão tentar desvendar o que se passa na universidade e a razão por detrás das mortes que apresentam requintes de malvadez.
Com um bom argumento, que nos deixa agarrados do início ao fim, «Os Crimes dos Rios de Púrpura» podia ser um grande filme. E está lá perto pois os actores têm grandes desempenhos. Mas há uma ou outra falha que acabam por deitar por terra as suas altas expectativas. Em primeiro lugar a culpa é do realizador Mathiew Kassovitz que muitas vezes recorre a planos demasiado rebuscados que acabam por nos afastar um pouco da acção. Talvez o seu objectivo tenha sido apresentar truques de câmara, mas infelizmente não o consegue.
Outra das falhas diz respeito às cenas de lutas. Ao tentar imitar os filmes de acção (Matrix tinha estreado um ano antes e trouxe definitivamente para o cinema Ocidental as magnificas coreografias dos filmes de Hong Kong) o filme falha redondamente e não convence. O que vale é que são só duas em todo o filme. Mesmo assim, o balanço é bem positivo, em grande parte devido à história e aos dois actores principais. O resto passa ao lado.
Nota: 4/5
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