quarta-feira, 25 de abril de 2012

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Banda Sonora: Tonight the Streets Are Ours, de Richard Hawley

«Tonight the Streets Are Ours», de Richard Hawley - Banda Sonora de «Banksy - Pinta a Parede!», de Banksy

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Recordações do IndieLisboa: 2005

Um ano depois o IndieLisboa cresceu. De uma sala (o Cinema São Jorge, que encerrou para obras logo a seguir à primeira edição do Indie), o festival passou a ocupar o King e o Fórum Lisboa. Em 2005 foi também a primeira vez que a organização escolheu um país convidado como herói independente, honra que coube à Argentina. A propósito desta homenagem ao cinema que se faz no país sul-americano, esteve presente em Lisboa o realizador Lisando Alonso, que apresentou alguns dos seus filmes e integrou o júri da competição principal. Deste cineasta, hoje considerado de culto, tive a oportunidade de assistir ao filme «La Libertad».

As restantes memórias desta segunda edição do Indie, organizada um pouco em cima do joelho dado o curto espaço temporal entre as duas primeiras edições, vão para o outro herói independente, o chinês Jia Zhangke, que foi alvo de um ciclo integral durante o festival, e para um dos filmes que continua a ser um dos meus preferidos de todas as edições do certame: «Aaltra», a genial estreia da dupla Gustave de Kervern e Benoît Delépine.


Infiltrados e Infernal Affairs II, de Wai-keung Lau e Alan Mak - o meu primeiro contacto com esta magnífica trilogia, que Martin Scorsese mais tarde iria utilizar como base para «Entre Inimigos», não se deu no Indie, pois o primeiro (e melhor) capítulo teve estreia comercial. A ideia da organização do Indie era, a propósito da suposta distribuição em sala, fazer uma antestreia da trilogia, passando-a no festival em três sessões seguidas. A trilogia nunca chegou ao circuito comercial e porque a logística de um espectador de festival não é tarefa fácil, tive de deixar cair o terceiro episódio, que apenas veria mais tarde em DVD. Em substituição foi ver um outro filme, que acabaria por estrear, quando quase ninguém pensava que tal acontecesse. Mas a experiência de ver estes dois episódios em sala compensou.


Aaltra, de Gustave de Kervern e Benoît Delépine - quando referi ali em cima que tinha trocado o terceiro episódio da trilogia «Infernal Affairs» por um outro filme, os grandes responsáveis foram dois senhores belgas. Gustave de Kervern e Benoît Delépine trouxeram à segunda edição do Indie aquele que é para mim, ainda hoje, um dos meus filmes preferidos de todos os que tive oportunidade de conhecer no festival. Uma comédia negra, com toques de Kaurismaki (o realizador finlandês tem um pequeno e delicioso cameo no final), que pode muito bem ser definido como um road movie em cadeiras de rodas, como foi apresentado na altura. Com uma descrição destas, dificilmente seria de esperar ver Aaltra a chegar às salas. Acabou por chegar.


Plataforma, de Jia Zhangke - apesar de ser um dos homenageados e mesmo tendo sido alvo de uma retrospectiva integral no festival, foi difícil acompanhar o ciclo dedicado a Jia Zhangke. Tive a sorte de assistir a «Plataforma», filme que acabou por servir de porta de entrada para a obra deste cineasta chinês, cujas mais recentes longas metragens tenho vindo a acompanhar, pois é dos raros casos em que a distribuição portuguesa se lembra de estrear filmes de realizadores deste país.

Em Cartaz: Semana 19/04/2012

Capitães da Areia, de Cecília Amado e Guy Gonçalves
Batalha Naval, de Peter Berg
O Exótico Hotel Marigold, de John Madden
Terraferma, de Emanuele Crialese
Assim Assim, de Sérgio Graciano

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Recordações do IndieLisboa: 2004

Dentro de pouco mais de uma semana arranca uma nova edição do IndieLisboa. Ao longo dos últimos anos este foi um evento que me deu a mostrar cinematografias e obras que me marcaram, para o bem o para o mal, e foi uma montra para abrir os meus horizontes cinéfilos. Aproveito os próximos dias para fazer uma contagem decrescente e dar a conhecer alguns filmes que tive oportunidade de ver no festival e mais me marcaram. Alguns chegaram a ter estreia comercial, outros nem por isso e nunca mais ouvi falar. A 'viagem' começa pela primeira edição, em 2004. (nota: vão reparar que nos posts relativos às primeiras edições do festival há menos filmes em destaque do que as mais recentes. Não significa que não tenham passado pelas primeiras edições do festival mais filmes interessantes. Tal deve-se ao facto de apenas recentemente ter aproveitado para ver mais obras, devido a uma maior disponibilidade de tempo)

Depois de uma experiência bastante agradável no Cine-Estúdio 222, pelo menos para quem teve oportunidade de assistir aos excelentes ciclos que por lá passaram no início deste século, a associação Zero em Comportamento resolveu avançar para um festival de cinema independente. Nascia assim o IndieLisboa, cuja primeira edição teve lugar entre 24 de Setembro e 2 de Outubro. Organizada um pouco à pressa, a estreia do festival passou apenas pelo Cinema São Jorge. Nesse ano apenas tivemos direito a duas secções (Observatório e Competição) e um herói independente, nem mais, nem menos do que o 'Pai' dos festivais de cinema independente: Sundance.

Foi nesta edição que travei conhecimento com um dos meus realizadores favoritos (Johnnie To) e com obras de outras latitudes, como o uruguaio Whisky, de Juan Pablo Rebella e Pablo Stoll, que mais tarde se iria tornar num daqueles casos surreais que aparentemente só acontecem na distribuição de filmes em Portugal: teve estreia comercial em 2010, seis anos depois de ter sido lançado e com uma passagem pelo IndieLisboa. Outro dos grandes destaques nesta primeira edição foi o filme «The Fog of War: Eleven Lessons from the Life of Robert S. McNamara», uma grande lição de História que me permitiu conhecer um excelente realizador na área do documentário: Errol Morris.


«Breaking News», de Johnnie To - foi com este filme que travei conhecimento com a obra de Johnnie To, realizador que passou a ser presença frequente no IndieLisboa nas edições seguintes do festival e chegou a ser Herói Independente. Esta magnífica sequência inicial é assombrosa e ainda hoje, quando a revejo, não deixa de me surpreender. Incrivelmente, apesar da enorme quantidade de obras que realizou, é um cineasta que nunca teve direito a estreia comercial em Portugal, apesar de alguns dos seus filmes terem sido comprados.


«Whisky», de Juan Pablo Rebella e Pablo Stoll - Uma obra simples, através da qual comecei a olhar com outros olhos o Cinema que se faz na América Latina.


«The Fog of War: Eleven Lessons from the Life of Robert S. McNamara», de Errol Morris - São raros os documentários que me captam a atenção. Este é um deles. Realizado por Errol Morris, nome grande dentro do género, dá voz a uma das personalidades norte-americanas mais fascinantes do século XX, Robert S. McNamara, para nos dar uma enorme lição de História que nos ajuda a compreender alguns acontecimentos marcantes dos EUA no século passado. Uma daquelas obras obrigatórias para quem quer conhecer aquele período. Se procurarem, encontram-no inteiro no YouTube. E vale bem a pena

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Banda Sonora: Born To Be Wild, de Steppenwolf

«Born To Be Wild», de Steppenwolf - Banda Sonora de «Easy Rider», de Dennis Hopper

quinta-feira, 12 de abril de 2012

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Banda Sonora: Baby, I love you, de Ramones

«Baby, I love you», de Ramones (original de The Ronettes) - Banda Sonora de «Tabu», de Miguel Gomes

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Títulos de filmes que não lembram a ninguém #2

«O Herói do Ano 2000», título português de «Sleeper», de Woody Allen

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Em Cartaz: Semana 05/04/2012

Titanic 3D, de James Cameron
American Pie: O Reencontro, de Jon Hurwitz e Hayden Schlossberg
Tabu, de Miguel Gomes
Na Terra de Sangue e Mel, de Angelina Jolie
ETs In da Bairro, de Joe Cornish

terça-feira, 3 de abril de 2012

A Última Sessão fora de portas

«A Última Sessão» voltou a sair de portas para participar em mais uma iniciativa promovida por um outro blogue. Desta vez o convite partiu do blogue Blockbusters, do André Marques, que resolveu antecipar a estreia do filme «Os Vingadores» com um pedido à blogosfera cinéfila: um top 10 com as melhores adaptações de banda desenhada estreadas na década passada. A minha proposta, que não inclui necessariamente filmes protagonizados ou baseados em super-heróis, pode ser vista aqui.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Duetos cinéfilos: Radiohead + Wes Anderson



Mais uma nova rubrica do blogue. De vez em quando vão surgir por aqui alguns vídeos onde a Música e o Cinema andam de mãos dadas. Alguns existiram de facto na Sétima Arte, outros nem por isso. Este é um exemplo de um que não aconteceu, mas podia ter acontecido, fazendo uma pequena adaptação do slogan do Inimigo Público.

Banda Sonora: Kool Thing, de Sonic Youth

«Kool Thing», de Sonic Youth - Banda Sonora de «Homens Simples», de Hal Hartley