
Um ano depois o IndieLisboa cresceu. De uma sala (o Cinema São Jorge, que encerrou para obras logo a seguir à primeira edição do Indie), o festival passou a ocupar o King e o Fórum Lisboa. Em 2005 foi também a primeira vez que a organização escolheu um país convidado como herói independente, honra que coube à Argentina. A propósito desta homenagem ao cinema que se faz no país sul-americano, esteve presente em Lisboa o realizador Lisando Alonso, que apresentou alguns dos seus filmes e integrou o júri da competição principal. Deste cineasta, hoje considerado de culto, tive a oportunidade de assistir ao filme «La Libertad».
As restantes memórias desta segunda edição do Indie, organizada um pouco em cima do joelho dado o curto espaço temporal entre as duas primeiras edições, vão para o outro herói independente, o chinês Jia Zhangke, que foi alvo de um ciclo integral durante o festival, e para um dos filmes que continua a ser um dos meus preferidos de todas as edições do certame: «Aaltra», a genial estreia da dupla Gustave de Kervern e Benoît Delépine.
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