quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Tony Curtis (1925-2010)

Esta semana está a ser negra para Hollywood, com uma morte por dia. Começou com Sally Menke, editora responsável pelas montagens dos filmes de Quentin Tarantino. Ontem foi anunciado o falecimento de Arthur Penn, realizador de, entre outros filmes, «Bonnie & Clyde». Hoje chegou a notícia da morte de Tony Curtis, aos 85 anos. Pai da actriz Jamie Lee Curtis, o actor ficou conhecido nos anos 1950 e 1960, com a participação em diversas comédias, com destaque para o clássico «Quanto Mais Quente Melhor», realizado por Billy Wilder e onde contracenou com Marilyn Monroe e Jack Lemmon. Ao longo da sua carreira, iniciada em 1949,participou em filmes de outros grandes autores como Stanley Kubrick («Spartacus»), Anthony Mann («Winchester '73»), Alexander Mackendrick («Mentira Maldita») ou John Huston («As Cinco Caras do Assassino»). Em 1958 foi nomeado para o Óscar para Melhor Actor Principal pelo seu papel em «Os Audaciosos», de Stanley Kramer. Nos últimos anos a sua presença no grande ecrã era mais escassa, tendo as preferências de Curtis passado para a pintura. As causas da morte deste ícone de Hollywood não foram ainda divulgadas.

Nota: como o Sam (Keyzer Soze's Place) recorda nos comentários abaixo, esta semana foi ainda fatal para outro nome de Hollywood que não vem referido no meu post: Gloria Stuart, actriz bastante popular na década de 1930 e que entrou em «Titanic» de James Cameron, papel que lhe valeu uma nomeação para Óscar de Melhor Actriz Secundária.

Em Cartaz: Semana 30/09/2010

O Filme do Desassossego, de João Botelho
Na Senda dos Condenados, de Kari Skogland
Ponha Aqui o seu Dentinho, de Jason Friedberg e Aaron Seltzer
Hachicko - Amigo para Sempre!, de Lasse Hallström
Comer Orar Amar, de Ryan Murphy
O Último Vampiro, de Michael e Peter Spierig
Embargo, de António Ferreira
La Pivellina, de Tizza Covi e Rainer Frimmel
Tamara Drewe, de Stephen Frears
Sininho Salva as Fadas, de Bradley Raymond

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Arthur Penn (1922-2010)

Morreu Arthur Penn, o realizador norte-americano que imortalizou no grande ecrã a história de Bonnie e Clyde, um dos grandes clássicos dos anos 1960 e que foi considerado um dos principais filmes a alavancar a revolução em Hollywood que veio trazer a geração dos chamados movie brats na década seguinte. Além de ter uma grande carreira na Sétima Arte, Arthur Penn teve também uma carreira de relevo no teatro e na televisão. Os seus últimos trabalhos atrás das câmaras foram feitos precisamente para o pequeno ecrã. Um excelente obituário sobre a sua carreira pode ser lido neste artigo do New York Times.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Irmãos Coen apresentam trailer do novo filme

Já está a circular o trailer do próximo filme realizado pelos irmãos Coen. «True Gift» é um remake do western homónimo realizado por Henry Hathaway em 1969 e que deu o único Óscar de Melhor Actor a John Wayne. Por cá este filme recebeu o título de «Velha Raposa». A história da longa metragem é a de uma rapariga de 14 anos que tenta vingar a morte do pai com a ajuda de dois pistoleiros. O elenco da versão dos Coen conta com Jeff Bridges, no papel que coube a John Wayne no filme original, e com nomes como Matt Damon, Josh Brolin, Hailee Steinfeld e Barry Pepper. Com estreia marcada para o próximo dia 25 de Dezembro, esta é o mais recente remake levado a cabo pela dupla de irmãos, depois de ter realizado «O Quinteto da Morte» em 2004.

Site do filme no IMDB

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Mais uma personagem da trupe Bruno Aleixo a promover Embargo

Depois do Homem do Bussaco é a vez de Renato Alexandre promover a chegada às salas de «Embargo», o novo filme de António Ferreira, com estreia marcada para o próximo dia 30 de Setembro. Tal como no vídeo anterior, a personagem principal do filme volta a pedir indicações para chegar a Coimbra.

domingo, 26 de setembro de 2010

A Flecha e a Rosa, de Richard Lester (1976)

Em 1976 já Sean Connery tinha deixado de parte o smoking de James Bond há cinco anos, apesar de ter regressado em 1983 à personagem que lhe deu fama. Foi nesse ano que o actor escocês também encarnou uma outra personagem britânica mítica: Robin Hood. Em «A Flecha e a Rosa» Richard Lester conta-nos a história de Robin do ponto de vista da sua relação amorosa com Lady Marian, papel que coube a Audrey Hepburn interpretar.

Há neste filme algumas características que fogem um pouco ao imaginário mais popular de Robin Hood, algo que tenho reparado ao ver as várias versões do herói da floresta de Sherwood que chegaram à Sétima Arte. Todas as que tenho visto contam uma história de certa forma diferente. Neste caso, as 'novidades' são um Robin Hood mais envelhecido, com os problemas da idade a virem ao de cima, e uma Marian que se tornou freira depois de ver partir o seu amado para as Cruzadas. Por exemplo, e comparando apenas com o exemplo mais recente a chegar às salas, o Robin de Ridley Scott, Marian é a esposa de um antigo companheiro de armas do herói que faleceu em batalha.

Mas ao centrar o argumento nesta relação entre o par, Richard Lester deixa um pouco de parte a acção, que é o que se espera mais de uma aventura de Robin dos Bosques. Acaba por ser esta falha, apenas presente no início, quando as tropas de Ricardo Coração de Leão cercam um castelo em França, e no final, quando se dá o duelo com o Xerife de Nottingham, que deixa os adeptos das cenas de espadachim de certa forma desiludidos.

E o final, demasiado meloso no meu entender (e basta ver o trailer abaixo para o constatar), acaba por estragar o que poderia ser uma adaptação das aventuras de Robin Hood mais simpática. Mas não deixa de ser mais uma versão que o Cinema fez de um herói medieval.

Nota: 2/5

Site do filme no IMDB

A Casa da Praça Trubnaia, de Boris Barnet (1928)

O cinema soviético do período mudo é sobretudo conhecido por grandiosos filmes de propaganda que relatam os episódios da Revolução Russa. Sergei Eisenstein é o nome mais conhecido dessa geração, mas há muitos nomes que a integraram e que não são tão conhecidos nos dias de hoje. Inclusive alguns fizeram comédias. Um desses exemplos de comédias é «A Casa da Praça Trubnaia», de Boris Barnet. Tal como os filmes dos seus companheiros da altura, este é um filme de propaganda onde se exaltam os valores da sociedade soviética e os inimigos são os burgueses.

No caso deste filme o tema principal é o papel dos sindicatos e a importância destas associações para evitar a exploração laboral. A história de «A Casa da Praça Trubnaia» é a de Paracha Pitunova (Vera Maretskaia), uma jovem que é enviada do campo para Moscovo para se encontrar com o tio, que por um acaso do destino está a chegar à sua aldeia quando o comboio parte para a capital russa. Na grande cidade Paracha vai deparar-se com um mundo novo onde é fácil perder-se e acaba por ir parar precisamente à casa da Praça Trubnaia, um edifício comunitário, e é contratada como doméstica por um casal de burgueses, que só a aceita por não estar sindicalizada, logo, potencialmente não trará problemas.

É esta a base da história, que depois vamos acompanhando, com a jovem a chegar ao sindicato e com o seu patrão a acabar na polícia, onde lhe vão traçar a sentença por não respeitar os direitos da funcionária. Mas «A Casa da Praça Trubnaia» vai muito para além da história, não fosse este um filme soviético. Como noutros casos, aqui dá-se muita importância ao que é filmado, não só às personagens.

Há três momentos muito bem conseguidos neste excelente filme de Boris Barnet: o acordar de Moscovo, com a filmagem de cenas da cidade acompanhadas com entre-títulos que nos explicam como são as primeiras horas de Moscovo até as ruas ficarem cheias de gente; a filmagem do prédio comunitário num corte transversal que nos mostra em simultâneo o que se passa nos vários andares; e por fim, a utilização de objectos em movimento para dar a ideia de som que não havia na altura. Por exemplo, a genialidade dos planos em que a jovem está irritada com o patrão e a câmara foca diversos tachos e cafeteiras ao lume com água a ferver.

Apesar de pouco conhecido, tanto o filme como o próprio género no cinema soviético do período mudo, este é um excelente filme que nos permite descobrir uma faceta daquele período cinematográfico que vai muito para além de Eisenstein.

Nota: 5/5

Site do filme no IMDB

Quantos posters conseguem adivinhar?

Directamente do blogue Cinema's Challenge chegou-nos um desafio em forma de quizz. Quantos posters de filmes conseguem acertar? São 101 no total e eu consegui acertar em 61, sem ajudas. Não foi mau, mas podia ser melhor. Testem os vossos conhecimentos e partilhem resultados.

sábado, 25 de setembro de 2010

Greenberg, de Noah Baumbach (2009)

Noah Baumbach faz parte de uma nova vaga de realizadores de uma certa área mais alternativa ao mainstream, onde também se inscreve Wes Anderson com quem tem vindo a colaborar. Ambos filmam histórias passadas no presente mas que pertencem a um imaginário mais retro, muito por culpa dos cenários e alguma estética que utilizam. «Greenberg», protagonizado por Ben Stiller, foi o mais recente filme de Baumbach a estrear por cá.

Neste filme acompanhamos um adulto, que aparentemente não quis crescer e ganhar responsabilidades, acabadinho de sair de um período de internamento devido a um esgotamento. Roger Greenberg (Ben Stiller) aproveita esta crise para deixar Nova Iorque e regressa à Los Angeles natal para recuperar e encontrar um rumo, ao mesmo tempo que fica a tomar conta da casa do irmão, que partiu de férias com a família. Durante esse período de fragilidade aproveita para reencontrar velhos amigos, que se tornaram bastante diferentes do que eram, e apaixona-se pela assistente do irmão (Greta Gerwig), que também está a atravessar um período mais negativo depois de um longo relacionamento.

No fundo, «Greenberg» é uma comédia das sérias, com um bom toque de ironia, que nos faz rir com coisas que supostamente não são tão boas quanto parecem. Mas as expectativas não cumprem e algo por culpa de Ben Stiller, que parece não encaixar bem na personagem. Talvez seja por estarmos habituados a vê-lo num registo de comédia mais desbragada. Ao contrário de Jim Carrey, por exemplo, que por vezes nos consegue surpreender em papéis mais sérios, Stiller para não conseguir. Os próprios secundários, sem contar com Greta Gerwig, que funciona como par de Greenberg, parecem estar pouco à vontade no papel. E aqui falo sobretudo de Rhys Ifans e Jennifer Jason Leigh.

Destaque contudo para a excelente banda sonora, que ficou a cargo de James Murphy, o líder dos nova-iorquinos LCD Soundsystem, conhecidos por terem sonoridades que combinam música rock com tons mais electrónicos. Neste caso o frontman dos nova-iorquinos apresenta um registo completamente diferente, quase só soando uma guitarra, bateria e palminhas aqui e ali. O melhor do filme.

Nota: 3/5

Site oficial do filme


Banda Sonora: James Murphy, Please Don't Follow Me

O regresso dos Bons Rapazes

«Tudo Bons Rapazes», um dos melhores filmes de Martin Scorcese, poderá vir a ser adaptado numa série de televisão. Segundo o site Deadline, o projecto deverá contar com a participação de Nicholas Pileggi, o autor do argumento e do livro que deu origem ao filme protagonizado por Ray Liotta, Robert De Niro e Joe Pesci, que irá ser responsável pela escrita do argumento do episódio-piloto. Quanto ao envolvimento de Scorcese, que ainda recentemente realizou o piloto de «Boardwalk Empire», série que é vista como a sucessora de Sopranos, ainda não se conhecem pormenores.

Para recordar, uma das melhores cenas de «Tudo Bons Rapazes»:

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Em Cartaz: Semana 23/09/2010

Adoro-te...à Distância, de Nanette Burstein
Assalto ao Santa Maria, de Francisco Manso
Bebés, de Thomas Balmes
Depois da Vida, de Agnieszka Wojtowicz-Vosloo
Jacuzzi, O Desastre do Tempo, de Steve Pink
Lola + A History of Mutual Respect, de Brillante Mendoza e Gabriel Abrantes e Daniel Schmidt
Wall Street: O Dinheiro Nunca Dorme, de Oliver Stone

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Pixar mostra primeira imagem do próximo filme

A Pixar divulgou agora mesmo, via Facebook, a primeira imagem da próxima longa metragem dos estúdios de animação que criaram os heróis de Toy Story. Trata-se do logótipo de «Brave», que tem data de estreia prevista para 15 de Junho de 2012 e terá como protagonistas já confirmados Reese Witherspoon, Billy Connolly, Emma Thompson e Julie Walters. A realização ficará a cargo de Brenda Chapman, que realizou «O Príncipe do Egipto» em 1998 e esteve envolvida no argumento de «Carros».

terça-feira, 21 de setembro de 2010

MGM: de Hollywood para Bollywood?

A crise do mítico estúdio MGM não é novidade e há já algum tempo que se fala na sua venda. Agora parece que surgiu um possível comprador. Segundo vários Media norte-americanos, o gigante grupo empresarial indiano Sahara India Pariwar, que tem interesses em várias áreas, mas ainda não está no cinema, estará disposto a apresentar uma proposta de 2 mil milhões de dólares, qualquer coisa como 1.500 milhões de euros, pelo estúdio.

A informação não foi confirmada pela MGM, que tem vindo a pedir precisamente aquele valor para se salvar da falência, resultante de problemas financeiros na ordem dos 4 mil milhões de dólares. Talvez a solução para salvar o estúdio que deu ao mundo clássicos como «O Feiticeiro de Oz», «E Tudo o Vento Levou» ou «Ben Hur», já para não falar na série James Bond, passe agora por Bollywood.

Arte de Dennis Hopper vai a leilão

A colecção de arte de Dennis Hopper, o actor e realizador norte-americano falecido no passado mês de Maio com 74 anos vítima de cancro, vai ser leiloada. O leilão vai ter lugar na Christie's de Nova Iorque, que vai vender cerca de 200 obras, de artistas como Jean-Michel Basquiat, Robert Rauschenberg, Wallace Berman, Bruce Conner, Keith Haring, Marcel Duchamp e Julian Schnabel. No acervo encontra-se ainda um retrato do actor da autoria de Andy Warhol, pintado em 1971.

Para recordar o actor, um vídeo com o screen test realizado por Warhol

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Vencedores do Festival de Toronto

Terminou ontem mais uma edição do Festival Internacional de Cinema de Toronto. Não sendo um dos grandes festivais de cinema do mundo, o festival canadiano tem vindo a ganhar algum protagonismo ao longo dos últimos anos.

Os vencedores da edição 2010 do festival foram:

Melhor Curta-Metragem Canadiana:
Les Fleurs de l'âge, de Vincent Biron

Melhor Primeira Longa Metragem Canadiana:
The High Cost of Living, de Deborah Chow

Prémio para Melhor Longa Metragem Canadiana:
Incendies, de Denis Villeneuve

Prémio FIPRESCI para o programa Discovery:
Beautiful Boy, de Shawn Ku

Prémio FIPRESCI para Apresentações Especiais:
L'Amour Fou, de Pierre Thoretton

Prémio do Público:
The King's Speech, de Tom Hooper

Prémio do Público Midnight Madness:
Stake Land, de Jim Mickle

Prémio do Público Documentário:
Force of Nature: The David Suzuki Movie, de Sturla Gunnarsson

Eterno Solteirão, de Brian Koppelman e David Levien (2009)

«Eterno Solteirão» sofre de um mal, que apesar de não ter nada a ver com cinema, bastante comum nas traduções dos títulos em Portugal. Quem olhar para o título dado pela distribuidora ao filme, que no original é «Solitary Man» (homem solitário, em português), pensa que estamos perante mais uma comédia romântica e o espectador corre o risco de se afastar, não sabendo ao que vai. Mas este filme de Brian Koppelman e David Levien tem muito pouco de comédia.

É antes um drama sobre um antigo vendedor de automóveis, que chegou a ter um bom momento profissional, a quem o médico diz que não tinha gostado de algo que descobriu no seu coração. Mas em vez de fazer os exames, para saber realmente o que se passa, Ben Kalmen (Michael Douglas) opta por esquecer o que se passou naquela consulta de rotina e começa a fazer o que lhe vai na cabeça, desde engatar mulheres a torto e a direito a destruir o negócio que lhe deu uma posição de topo.

Não estamos perante um grande filme, mas é um filme que se vê bem. O próprio final está muito bem conseguido, pois a dupla de realizadores conseguiu escapar ao facilitismo de dar uma resposta ao dilema que se apresenta a Ben Kalmen.

Michael Douglas carrega o filme às costas, pois este é um daqueles filmes que praticamente só a personagem principal conta, pois está presente em todas as cenas. E fá-lo bastante bem, a provar que ainda consegue ser um grande actor. Destaque ainda para a presença de um bom naipe de secundários, onde despontam Danny DeVito ou Susan Sarandon. Um bom aperitivo enquanto esperamos pela estreia da sequela de «Wall Street».

Nota: 3/5

Site oficial do filme

domingo, 19 de setembro de 2010

Bussaco promove Embargo

O Homem do Bussaco, personagem do universo Bruno Aleixo, foi 'contratado' para promover o filme «Embargo», a mais recente longa metragem de António Ferreira, o seu regresso às longas depois de «Esquece Tudo o que te Disse», que chega aos cinemas no próximo dia 30 de Setembro. Nesta espécie de trailer o Homem do Bussaco dá indicações à personagem principal de «Embargo» para chegar a Coimbra.

Banda Sonora: Eels, Novocaine for the Soul

sábado, 18 de setembro de 2010

...e novidades para o Estoril

O produtor Paulo Branco já tinha dito que este seria uma das melhores edições do Estoril Film Festival e as primeiras informações divulgadas apresentam um programa que parece acertar em cheio. No campo das retrospectivas, o certame vai fazer uma revisão da obra de Kathryn Bigelow e Elia Suleiman, este já com presença garantida. Na secção das homenagens o destaque deste ano vai para os nomes de Roman Polanski, Vincent Gallo, Chris Marker, Marisa Paredes e Koji Wakamatsu.

Na competição ainda só há cinco nomes confirmados: o português João Nicolau, que vai apresentar «A Espada e a Rosa» depois da sua passagem por Veneza, o alemão Thomas Arslan («In The Shadows», o francês Marc Fitoussi («Copacabana») e os romenos Cristi Puiu («Aurora») e Andrej Ujica («The Autobiography of Nicolae Ceausescu»).

Fora de competição vão passar filmes como «The American», o regresso de Anton Corbijn depois do magnífico «Control», uma nova realização do actor francês Mathieu Amalric, «Tourneé», «Machete» de Robert Rodriguéz, e os novos filmes de Abbas Kiarostami («Corie Conforme»), Mike Leigh («Another Year»), Monte Hellman («Road To Nowhere») e Otar Iosseliani («Chantrapas»).

Tal como nas anteriores edições do festival, este ano também vão estar abertas ao público três exposições de fotografias: Lou Reed, Anton Corbijn e Alberto Garcia-Alix.

Os primeiros nomes confirmados para estarem presentes no Estoril, entre os dias 5 e 14 de Novembro são: John Malkovich, Marisa Paredes, Stephen Frears, Lou Reed, Laurie Anderson, o Juiz Baltasar Garzon, Vincent Gallo, Anton Corbijn, Valeria Golino, Mathieu Amalric, Otar Iosseliani, Elia Suleiman, a estilista Bella Freud,o fotógrafo Alberto Garcia-Alix,o pianista Piotr Anderszewski, o compositor Giya Kancheli, o Chef Juan Maria Arzak.

Mais informações no site do festival.

Jean Renoir no Fantas...

O realizador francês Jean Renoir vai ser alvo de uma «grande retrospectiva» na próxima edição do Fantasporto, que se realizará entre 21 de Fevereiro e 6 de Março de 2011. A iniciativa vai contar com a parceria da Embaixada de França. Além da retrospectiva dedicada ao autor gaulês, a edição de 2011 do Fantas terá como principais novidades uma competição e dois novos prémios para o cinema português.

Durante o festival, um dos mais carismáticos do país, vai ainda haver tempo para uma mostra de Animé, um ciclo denominado «Rostos do Fantástico» com várias antestreias mundiais, um programa com «Uma Década das Melhores Curtas da Europa» escolhidas por entidades de diversos países europeus e uma homenagem aos 10 anos de carreira de João Menezes, considerado pela organização como «um filho do Fantas».

Mais pormenores sobre o próximo Fantasporto vão ser divulgados através da página do festival no Facebook, onde vai ser feito um concurso quando forem atingidos os 20 mil fãs. O prémio é apetitoso para os adeptos do Cinema Fantástico: 10 livres-trânsito para o Fantas 2011.

Mais informações no site do festival.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Em Cartaz: Semana 16/09/2010

A Papisa Joana, de Sönke Wortmann
A Troca, de Josh Gordon e Will Speck
Lisboa Domiciliária, de Marta Pessoa
Marginais, de Hugo Diogo
O Último Voo do Flamingo, de João Ribeiro
O Eterno Solteirão, de Brian Koppelman e David Levien
Resident Evil: Ressurreição 3D, de Paul W. S. Anderson
Todos os Outros, de Maren Ade

terça-feira, 14 de setembro de 2010