Tirando uma ou outra participação em séries televisivas, a carreira de Tom Hanks como realizador saldou-se em apenas dois filmes para o grande ecrã: «Tudo Por um Sonho», uma história engraçada de uma banda de rock and roll dos anos 1960, realizada em 1996, e «Larry Crowne», estreada este ano. O género é quase o mesmo, uma comédia levezinha. Mas desta vez trata-se de uma comédia romântica um pouco mais séria do que é costume neste tipo de filmes. Tudo porque a personagem principal, Larry Crowne (Tom Hanks), é logo despedida no início do filme com a justificação de que não tem qualificações suficientes para progredir na carreira. Ao despedimento juntam-se as dívidas ao banco e temos então um filme sobre os efeitos da crise.
Estes contratempos levam Larry a repensar a sua vida e arrisca ir para a universidade onde não só faz novos amigos, muito mais novos do que ele, mas também se apaixona pela professora Tainot (Julia Roberts). O problema de «Larry Crowne», que não deixa de ser um filme simpático, reside no facto de ter tudo no sítio. Não há nada ao longo do filme que não seja esperado. Mesmo assim consegue estar muitos furos acima das comédias românticas que têm estreado nos últimos tempos e é um óptimo filme para passar um bom bocado, com dois grandes actores no elenco. Quanto à carreira de Tom Hanks, penso que fica melhor à frente das câmaras do que sentado na cadeira de realizador.
Nota: 3/5
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