sábado, 9 de julho de 2011

X-Men 2, de Bryan Singer (2003)

Três anos depois do bem sucedido «X-Men», Bryan Singer voltou a pôr mãos na massa e pegou mais um vez no universo dos mutantes X-Men com um excelente resultado, fazendo aquilo que muitos não conseguem: uma sequela melhor do que o original. Os bons resultados do primeiro episódio talvez tenham ajudado e com um orçamento maior, o que se nota sobretudo a nível dos efeitos especiais e nalguns cenários mais bem conseguidos, o realizador fez de «X-Men 2» uma continuação da saga dos pupilos de Charles Xavier à altura do que era esperado.

Tudo começa com uma tentativa de assassinato do presidente dos EUA pelo mutante Kurt Wagner (Alan Cumming), ou Nightcrawler para os fãs da série, numa das melhores cenas do filme, que serve para aguçar o apetite. Este incidente leva William Stryker (Brian Cox), um velho conhecido do Professor Xavier (Patrick Stewart) e do seu arqui-inimigo Magneto (Ian McKellen), a convencer a Casa Branca a atacar os mutantes. Mas, como sempre, há planos ainda mais maquiavélicos por detrás das 'boas intenções' de Stryker.

Se um dos pontos fortes do primeiro «X-Men» era o argumento, desta vez o argumento está muito melhor, com um maior aprofundamento da história do passado de algumas personagens principais e uma maior presença dos secundários, nomeadamente os três jovens estudantes da escola de Xavier, que participam mais activamente no desenrolar da história: Rogue (Anna Paquin), Iceman (Shawn Ashmore) e Pyro (Aaron Stanford).

A interpretação melhorou claramente, mostrando que os actores desta vez se sentiram melhor na pele das personagens. Aqui a grande diferença que se nota é na prestação de Hugh Jackman no seu Wolverine. Se no primeiro o actor tinha apenas a imagem do mutante, mas parecia pouco à vontade, desta vez ele conseguiu de facto ser Wolverine. Também o surgimento de novas personagens, como Nightcrawler, foi uma aposta ganha. Ou como disse, e com muita razão, um dos comentadores do texto aqui escrito na semana passada sobre «X-Men», «viu-se o que Singer consegue fazer com mais dinheiro». E por este lado aumenta a expectativa para ver os restantes filmes da série.

Nota: 4/5

Site do filme no IMDB

4 comentários:

  1. eheh belo comentário esse :P

    Mas não aumentes a fasquia depois deste Singer saiu e a saga entrou em declínio como irás comprovar. Só o First Class é que volta a este nível.

    Aquela entrada do Nightcrawler é fabulosa quando vi aquilo delirei.
    Eu gosto do Wolverine do Hugh Jackman e para este nota-se que o actor esteve a "encher" mais o corpo e tudo.

    O Pyro também tem os seus momentos.

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  2. :) tem de se dar o devido crédito. Não sabia que o Singer se tinha descartado da série depois deste. O problema quando chegam a um determinado patamar é continuar em grande. Vou confirmar isso depois quando vir o terceiro.

    A cena do Nightcrawler é brutal. E este Wolverine já está bem melhor do que o primeiro.

    Abraço

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  3. Saiu para filmar o Superman Returns e o Brett Ratner (se não estou em erro) fez o 3.

    Acredito que com o Singer ao leme as coisas teriam sido muito melhores.

    A cena do colossus apesar de breve também é fabulosa. Os efeitos devem ter sido caríssimos pois dura 2 segundos. E vais ver que a tecnologia usada no 3 para ele não é a mesma.

    Ah e o cyclops ouve N'Synch...a personagem na BD deve ter-se contorcido muito depois disso.

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  4. Bem, isso é que é conhecimento da saga. Eu não consigo ir tão longe. E tive de ir à procura de quem era o Colossus. Também gostei dessa cena e outra, quando o Iceman faz a parede de gelo. Mas apanhei a dos N'Sync e fartei-me de rir nessa cena.

    Estou quase a confirmar isso, já tenho o terceiro marcado para gravar.

    O Superman Returns também tenho alguma curiosidade, apesar de não gostar tanto deste personagem. O meu super herói preferido é o Batman.

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