terça-feira, 13 de março de 2012

A Mulher de Negro, de James Watkins (2012)

A saga de Harry Potter já lá vai e Daniel Radcliffe começa agora a libertar-se da série que lhe trouxe fama. Num dos seus primeiros filmes pós-Harry Potter o actor continua ligado ao universo do fantástico, mas mais no género do terror, algo um pouco diferente da série criada por JK Rowling, dirigida para um público mais juvenil. Em «A Mulher de Negro» Radcliffe interpreta o papel de Arthur Kipps, um advogado viúvo em dificuldades financeiras que parte para uma aldeia inglesa isolada onde tem de tratar da venda da mansão de uma estranha mulher entretanto falecida. Apesar dos avisos da população para se afastar da mansão Arthur acaba por ir mesmo à mansão e apercebe-se aos poucos que as superstições locais se calhar até têm alguma razão de ser.

Nesta sua segunda longa-metragem James Watkins leva-nos ao típico filme da casa assombrada e o resultado é bastante bom, com bons sustos que nos fazem saltar da cadeira sem terem de nos chocar necessariamente com cenas gore. Que, aliás, praticamente não existem, pois «A Mulher de Negro» é daqueles filmes de terror que joga bastante bem com a poder da sugestão, o que faz dele uma boa surpresa no campo do cinema de terror da actualidade. O filme apenas peca um pouco por um final mais fraquinho, mas que ao mesmo tempo não desilude.

O que também não desilude é a interpretação de Daniel Raddcliffe, que apesar de não ser nada de extraordinária, mostra que o jovem actor tem muito para dar à Sétima Arte se conseguir libertar-se do passado enquanto Harry Potter. E a primeira grande prova de ferro foi passada com distinção.

Nota: 4/5

Site oficial do filme

Site do filme no IMDB

3 comentários:

  1. Vi ontem à noite e acho que ainda estou a digerir a coisa. Num aspecto, se calhar não concordo contigo, a história é previsível.

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  2. Quero muito ver este filme, fico contente por ler uma opinião positiva. Abraço

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  3. FilmPuff,

    eu gostei, apesar de o terror não ser de todo o meu género favorito. E o final não é maravilhoso, mas é daqueles que tanto podia ser aquele como podia ser outro. Não o achei assim tão previsível, se calhar é falta de hábito de ver mais filmes de terror :)

    Narrador,

    eu gostei. Não é o melhor filme de sempre, mas para mim acabou por ser uma boa surpresa.

    Cumprimentos aos dois e bons filmes

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