Início da manhã em Los Angeles e William Foster (Michael Douglas) está preso no trânsito. É aqui que começa um longo dia para este homem aparentemente normal que em breve vai sair do carro, deixando-o no meio de uma enorme fila e com os outros condutores a praguejar. Nesta fase já William está desligado do mundo e parte rumo a casa numa espiral de violência, contra tudo e contra todos, queixando-se dos preços caros praticados por uma loja de um coreano ao café que não lhe serve o pequeno almoço.
«Um Dia de Raiva» podia ser um grande filme, mas infelizmente resume-se praticamente apenas a uma coisa: a interpretação de Michael Douglas. A primeira metade do filme até está bem conseguida, com cenas muito bem filmadas que captam a descida de William até ao colapso (o título original é precisamente «Falling Down»). Só o arranque do filme, no carro da personagem, é um dos melhores planos sequência de todo o filme e capta na essência um homem à beira de um ataque de nervos.
O problema de «Um Dia de Raiva» é a segunda metade, sobretudo depois da cena com o nazi. A partir daqui o filme começa a perder algum fôlego e algumas cenas parece que foram um pouco despachadas para chegarmos ao fim da história, que é um pouco previsível. Apesar de alguns bons achados, não deixa de ser mais uma boa oportunidade de Joel Schumacher para fazer um bom filme.
Nota: 3/5
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Há 17 horas
Mesmo com a história perdendo um pouco de força na parte final, o longa é um dos melhores trabalhos de Joel Schumacher e a interpretação de Michael Douglas é perfeita.
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Sem dúvida, mas também não é difícil. Tive mesmo pena do filme ir caindo para o final, estava a gostar bastante.
ResponderEliminarAbraço
adoro este filme, é tão hábil a exteriorizar aquele sentimento de raiva que por vezes todos sentimos em relação à nossa sociedade, seja por que razão for... mas concordo que perde um pouco com o final banal :/
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