Já não há heróis como antigamente. Foi isto que me veio à cabeça quando voltei a ver «Indiana Jones e os Salteadores da Arca Perdida», o primeiro filme do arqueólogo mais famoso da Sétima Arte. E, diga-se de passagem, um dos meus heróis de infância. Apesar de já não me lembrar bem do filme, nem quando o terei visto pela última vez, regressar a este universo é sempre bom.
Estávamos em 1981, Steven Spielberg tinha uma carreira assente em dois grandes filmes («Tubarão» e «Encontros Imediatos de Terceiro Grau») e um fiasco («1941, Ano Louco em Hollywood») quando se lembrou de revisitar os filmes de aventuras que tinha visto em criança. Com a ajuda de George Lucas (produtor) e Lawrence Kasdan (argumentista) cria Indiana Jones (Harrison Ford em excelente forma), um arqueólogo intrépido sempre em busca de tesouros míticos e ao mesmo tempo professor universitário que não parece ser o aventureiro.
E as aventuras de Indy começam em grande, em plena selva sul americana acompanhamos o arqueólogo, ao lado de um muito novo Alfred Molina, na busca de uma estatueta. Logo aí encontramos uma das cenas mais famosas da trilogia (como adepto fanático da série original, deixo de fora o quarto capítulo que não gostei muito): a corrida em frente da bola de pedra prestes a esmagá-lo. Depois é sempre a subir em termos de acção. Tirando a cena na universidade, quando Indiana Jones recebe (por assim dizer) a sua missão: descobrir a Arca Aliança antes dos nazis.
Para tal tem de combater os nazis e o seu rival (um outro arqueólogo mercenário como Indy, mas sem escrúpulos) com a ajuda da sua apaixonada Marion (Karen Allen) e do amigo Sallah (John Rhys-Davies), enfrentando perigos em cenários também míticos, do Nepal a uma ilha grega, passando pelo Egipto.
E com todos estes ingredientes, Steven Spielberg assina uma das suas grandes obras e consegue cumprir o seu objectivo principal: replicar os filmes de aventura clássicos. Já para não falar da famosa banda sonora de John Williams, que deverá ser uma das mais conhecidas e trauteadas de sempre, tal como a da Guerra das Estrelas.
Para recordar, fica um vídeo com as primeiras cenas do filme.
Nota: 5/5
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