O produtor italiano Dino De Laurentiis, pertencente a uma das maiores famílias ligadas à Sétima Arte e nome sonante dessa mesma dinastia, faleceu ontem à noite em Los Angeles. Com um currículo de participações em mais de 500 filmes, incluindo como actor, e 38 nomeações para os Óscares, Dino De Laurentiis estreou-se na produção em 1939 com «Troppo tardi t'ho conosciuta», de Emanuele Caracciolo.
No início da década de 1950 funda, com a ajuda de Carlo Ponti, outro grande nome do cinema mundial recentemente falecido, a produtora Ponti-De Laurentiis que terá vida curta, pois encerra em 1957. Mais tarde vende ao Governo italiano o estúdio Dinocittà (curioso nome que é uma mistura entre o seu nome próprio e o dos populares estúdios Cinecittà). É por esta altura que parte para os EUA onde começa a trabalhar na marca Embassy Pictures e funda em 1985 o De Laurentiis Entertainment Group, onde também não permanece muito tempo.
Durante a sua longa carreira foi um dos responsáveis por obras como «Duna», de David Lynch, «A Estrada» e «Noites de Cabíria», de Federico Fellini, «Arroz Amargo», de Giuseppe De Santis, «Europa '51», de Roberto Rossellini, «O Ouro de Nápoles», de Vittorio De Sica, «Dia de Férias», de Dino Risi, «O Estrangeiro», de Luchino Visconti, «Barbarella», de Roger Vadim, «King Kong», de John Guillermin, entre muitos outros.
A última vez que produziu foi em 2007, quando produziu «Virgin Territory», de David Leland, «A Última Legião», de Doug Lefler, e «Hannibal Rising», de Peter Webber. Ganhou três Óscares, incluindo o Irving G. Thalberg Memorial Award.
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Já te adicionei. Deves ter um convite de um tal Francisco Rocha...
ResponderEliminarOk, obrigado. Vou já aceitar.
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