A carreira de Alfred Hitchcock, tal como a maioria dos cineastas, fez-se em fases distintas. A primeira, ainda no período mudo, foi em Inglaterra onde permaneceu até final dos anos 1930, antes de partir para Hollywood. «O Ringue» é uma das suas primeiras obras e aborda uma história de amor com o boxe como pano de fundo. Em «O Ringue» o lutador de boxe de feira 'One-Round' Jack Sander (Carl Brisson), que está noivo da menina da bilheteira (Lillian Hall-Davis), vê o seu destino mudar quando se cruza com um lutador profissional (Ian Hunter). Este ganha o desafio e 'rouba-lhe' a amada, não sem antes convidar Jack para ser seu companheiro de treino.
O que vemos durante o filme é a ascensão de 'One-Round' Jack Sander nos ringues profissionais até chegar à luta pelo título principal, justamente contra o duplo rival. Este ainda não é o Hitchcock que ficará para a história como o mestre do suspense, mas é um filme que nos mostra algumas provas do futuro génio do realizador de «Psico». As cenas dos combates estão bem filmadas, podendo mesmo rivalizar com alguns filmes de boxe posteriores, género que até aos anos 1980 teve sempre bons filmes.
Nota: 4/5
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terça-feira, 9 de novembro de 2010
O Ringue, de Alfred Hitchcock (1927)
Etiquetas:
Alfred Hitchcock,
Carl Brisson,
Crítica,
Ian Hunter,
Lillian Hall-Davis
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