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«28 Dias Depois» é um daqueles filmes que toda a gente fala bem e fazem nascer o chamado hype que nos leva a ficar com vontade de ver um determinado filme. Confesso que depois de o ver fiquei um pouco desanimado. Como aqui escrevi ontem, a propósito de «Missão Solar», Danny Boyle não é dos meus realizadores favoritos. E este filme de terror é, na minha opinião, um falhanço. Talvez o problema tenha sido a vontade de Boyle fazer um filme de zombies diferente do cânone. Podia ter resultado bem, como em «Missão Solar» tinha resultado como filme de ficção científica diferente do habitual, mas não resulta. E o início de «28 Dias Depois», sobretudo nas sequências passadas numa Londres assustadoramente vazia, prometia tanto. O problema é na segunda metade do filme, onde o filme se perde completamente.
O argumento, assinado por Alex Garland, é do mais básico que há, chapa 4, não há grandes sustos nem reviravoltas que valham a pena ficar à espera do que irá suceder às personagens. A banda sonora, que neste tipo de filmes é essencial para manter a atmosfera em suspenso, também não funciona da melhor maneira. Depois de uma boa surpresa chamada «Missão Solar», que quase me fez começar a olhar para a obra de Boyle com outros olhos, chega uma desilusão que me volta a afastar dos filmes do realizador britânico. Pelo menos durante os próximos tempos.
Nota: 2/5
Site do filme no IMDB
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