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Neste caso trata-se da história de Matt King (Clooney), um advogado que vive no Havai e descobre que a sua esposa, que está em coma e vai ter de ser desligada das máquinas, tinha um amante. Pelo meio Matt tem de aprender a lidar com duas filhas em idades complicadas (10 e 17 anos) e de avaliar a venda de uns terrenos familiares que farão os seus muitos primos (ainda mais) ricos, além de tentar perceber se quer ou não conhecer o amante da sua esposa. Confrontado com todos estes dilemas e com tão pouco tempo para os resolver, o pobre advogado lá tem de se adaptar ao que lhe vai aparecendo.
Além de um bom argumento, e Alexander Payne consegue provar mais uma vez que os sabe escrever, «Os Descendentes» conta também com excelentes interpretações, sobretudo de Clooney, que está em grande forma e esta semana acabou por ver o seu trabalho reconhecido com mais uma nomeação aos Óscares por este papel. Mas neste capítulo há que destacar também o desempenho da jovem Shailene Woodley, que interpreta a filha mais velha de Matt, e que apesar de não ter ainda grande experiência no cinema (tem apenas diversas
participações em séries de televisão no currículo) consegue esta à altura do pedido e dar resposta à sua complexa personagem: uma adolescente problemática que atravessa um período conturbado e vai sofrendo várias mudanças ao longo do filme. Apesar de não ser daqueles filmes perfeitos, «Os Descendentes» é um filme simples que nos deixa com um sorriso nos lábios no final.
Nota: 4/5
Site oficial do filme
Site do filme no IMDB
Tenho de ver este também, só vejo boas críticas, gostei do teu texto ;)
ResponderEliminarAbraço
Obrigado :) Se gostas dos filmes do Payne vale a pena arriscar.
ResponderEliminarAbraço