segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

10 livros que marcaram o meu 2010

1 - Beatles, de Lars Saabyie Christensen.
Passado entre 1965 e 1972, este livro conta a história de quatro miúdos e o seu crescimento na Noruega. Os amores, a droga, o álcool, os problemas na escola e as revoluções daquela época ao som dos Beatles, banda preferida dos protagonistas. Uma grande história.








2 - Febre no Estádio - Diário de um Fanático, de Nick Hornby.
Livro de crónicas escrito pelo autor de Alta Fidelidade. O futebol como religião, visto pelos olhos de um fanático do desporto-rei. Além de ser um olhar sincero sobre o mundo da bola e o Arsenal, equipa de Nick Hornby, Febre no Estádio consegue ser ao mesmo tempo uma excelente reflexão sobre o que tem vindo a mudar no futebol nos últimos anos. Foi adaptado duas vezes: em 1997, por David Evans, e em 2005, pelos irmãos Farrelly, que adaptaram o livro ao baseball.





3 - Pela Estrada Fora, de Jack Kerouac.
Este é daqueles livros que o nome fala por si. As viagens de Sal Paradise e Dean Moriaty, alter-egos do autor e de um amigo às voltas nos EUA. Inaugurou todo um estilo literário e foi um dos percursores do movimento Beat. Um clássico para espíritos livros de um dos meus autores preferidos. Mas continuo a preferir Os Vagabundos da Verdade. Cinematograficamente falando, há vários anos que se fala num filme baseado nesta obra. Parece que será em 2011, pela câmara de Walter Salles que veremos as aventuras de Sal Paradise e Dean Moriaty no grande ecrã.




4 - Só Desisto se For Eleito, de Manuel João Vieira.
O primeiro manifesto do Candidato Vieira, quando aquele que é um maiores artistas portugueses, não só na Música onde tem diversos projectos, mas também nas Artes Plásticas, se propôs candidatar pela primeira vez à Presidência da República. Numa altura em que o país está a afundar, uma boa leitura. Se é para naufragar, que seja à grande.







5 - Gulag - Uma História, de Anne Applebaum.
Um retrato do que se passou nos campos de trabalho soviéticos, que muitos comparam aos campos de extermínio do Holocausto judeu levado a cabo pelos nazis. Com passagens bastante fortes,
Anne Applebaum mostra a realidade e a humanidade de quem passou pelos tormentos do regime comunista que dominou a Rússia durante grande parte do século XX.







6 - The Last Don, de Mario Puzo.
30 anos depois de ter escrito «O Padrinho», que daria origem a uma das melhores trilogias da Sétima Arte sob a direcção de Francis Ford Coppola, Mario Puzo apresenta uma nova família de mafiosos italianos a contas com o destino. Um grande livro sobre os temas que fazem parte do género: honra, traição e laços de sangue que não podem ser quebrados. A história decorre entre Las Vegas e Los Angeles, com boa parte da acção passada em Hollywood.





7 - Gomorra, de Roberto Saviano.
O retrato arrepiante da máfia italiana feito por um jornalista que nasceu e cresceu em Nápoles. Escusado será dizer que a coisa não acabou bem e hoje Roberto Saviano tem protecção da polícia 24 horas por dia. Mas o resultado final é um dos livros mais fortes sobre uma realidade que existe na Europa mas está escondida de todos. Foi levado ao cinema em 2008 por Matteo Garrone.







8 - A Sombra do que Fomos, de Luis Sepúlveda.
Uma pequena história sobre um grupo de sexagenários, antigos membros de um partido de esquerda que tiveram de fugir do regime de Pinochet, e se juntam num armazém para preparar o assalto a um banco, 35 anos depois. Lê-se num ápice e é uma história tão simples e irónica que chegamos a ter pena de ser tão pequena, apesar de nos conseguir pôr a reflectir sobre os mais variados assuntos.






9 - A Idade da Inocência, de Edith Wharton.
Escrito em 1920 por uma mulher antecipada este é um excelente retrato da Nova Iorque do final do século XIX e início do século XX, com as relações da Alta Sociedade da época, uma falsa nobreza que quase que pode ser vista como a precursora das actuais celebridades. Chegou ao cinema em 1993, por Martin Scorcese, num grande filme com Daniel Day-Lewis, Winona Ryder e Michelle Pfeiffer nos papéis principais.






10 - Munique - A Vingança, de George Jonas.
Os Jogos Olímpicos de 1972, realizados em Berlim, ficaram marcados para sempre como os mais negros da História do evento, devido ao rapto e consequente morte de um grupo de atletas israelitas por parte dos terroristas do Setembro Negro. Este livro conta a história (supostamente verídica) de um comando de Israel escolhido para vingar os atletas. Foi adaptado ao Cinema por Steven Spielberg em 2005.

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