
O conde de Monte Cristo que dá nome ao livro é Edmond Dantes (Jim Caviezel), um marinheiro prestes a casar com a bela Mercedès Iguanada (Dagmara Dominczyk), paixão do seu melhor amigo Fernand Mondego (Guy Pierce), que passa a capitão do seu navio depois de uma decisão que envolve a tentativa de salvar o antigo responsável da embarcação. Esta promoção e o noivado colocam Edmond Dantes na linha de fogo de Fernand e do homem que deveria ter ocupado o lugar de capitão do navio. Enviado para a prisão, Dantes trava conhecimento com o Abade Faria (Richard Harris) que lhe ensina vários conhecimentos e conta a história do conde de Monte Cristo e o seu tesouro procurado por muitos mas nunca encontrado. Depois de escapar da ilha-prisão Edmond Dantes regressa a França para se vingar dos inimigos.
A história é boa, um bom romance com intrigas q.b., muito ao gosto dos fãs das obras de Dumas da vertente capa e espada, como os famosos «Três Mosqueteiros». Mas nas mãos de Kevin Reynolds, o resultado é desastroso, apesar de começar bem. Logo na primeira cena, quando se dá um desembarque dos protagonistas na ilha de Elba, onde buscam ajuda para salvar a vida do capitão do navio onde se encontram, os combates estão bem filmados. Mas a partir daí tudo muda e corre mal, porque Reynolds resolve utilizar imensos planos por cena, os mais estranhos possíveis, o que perturba a concentração.
A própria interpretação dos actores não é das melhores, a maior parte do elenco parece que está a fazer um frete por estar ali e parece que ficaram muito colados a clichés (Cazievel parece o coitadinho, Pierce o vilão de nariz empinado e Dagmara Dominczyk a sonsinha que não sabe o que se passa, mas no final acaba por saber mais do que os outros todos), o que retira alguma força à história. Não é de estranhar com este (e outros) exemplos, que a carreira de Kevin Reynolds seja tão irregular.
Nota: 2/5
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