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A iguana que dá título ao filme não é um réptil mas a alcunha do arpoeiro Oberlus (Everett McGill) que se dedica ao culto da magia negra e é maltratado pela tripulação do seu navio, que o deixam desfigurado depois de uma sessão de tortura, na sequência da qual foge para uma ilha deserta. Nesta ilha Iguana cria o seu reino e declara guerra à Humanidade pelo mal que lhe tem causado. E é nessa guerra que vai fazendo escravos todos os que têm o azar de ir parar à ilha, onde também cria as leis à sua medida.
Começa com um antigo companheiro de mar (um Michael Madsen a dar os primeiros passos no cinema, mas com uma prestação muito pobre) que se torna o seu lugar tenente mais tarde, depois são três náufragos e uma mulher que Iguana faz sua 'esposa' à força (Maru Valdivielso), violando-a sempre que pode, acabando por a engravidar. Esta gravidez terá um grande papel no final do filme.
Pelo meio Iguana rapta o seu antigo comandante (Fabio Testi) que tinha resolvido passar pela ilha na tentativa de o matar. Durante a sua estadia na ilha do Iguana tenta fugir, mas acaba por morrer numa luta com o seu rival. Luta essa que está bem longe dos clássicos espadachins.
Além dos belos cenários, cuja localização não é desvendada na ficha técnica mas calculo que sejam paisagens espanholas, visto que o filme é uma produção do nosso país vizinho, pouco se retira deste «Iguana». As personagens não têm grande profundidade e são algo caricaturais, o argumento muito pobre.
Mas é sempre curioso ver a presença de Michael Madsen, o mesmo que teve uma genial prestação como Mr. Blonde em «Cães Danados», de Quentin Tarantino. E a falar espanhol, pois a cópia que passou no ciclo da Cinemateca dedicado a Monte Hellman é dobrada em castelhano.
Nota: 1/5
Site do filme no IMDB
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