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Ambientado no final dos anos 1920, em plena Lei Seca, «Quanto Mais Quente Melhor» acompanha a fuga destes dois músicos (Jack Lemmon e Tony Curtis) para a Florida onde se fazem passar por mulheres para não serem reconhecidos pelos seus perseguidores. E para se disfarçarem nada melhor do que ingressar numa banda composta só por mulheres. É nesta banda que travam conhecimento com Sugar Kane Kowalczyk (Marilyn Monroe), uma música da banda que faz o papel da loura burra (aparentemente), e que acaba por levar os dois músicos a apaixonarem-se.
Estamos assim perante uma comédia de enganos, em que todos se enganam uns aos outros: a dupla foragida engana os mafiosos e as companheiras de banda e os mafiosos enganam a polícia (geniais os diálogos trocados entre o líder do gangue, Spats Colombo (George Raft), e o polícia que o persegue, Detective Mulligan (Pat O'Brien). Pelo meio Marilyn acaba por se apaixonar por um falso milionário que é nem mais nem menos Tony Curtis. Já Jack Lemmon, que tem aqui um dos seus melhores papéis, uma prova que era um dos grandes actores norte-americanos, acaba por ficar com a fava, ficando noivo de um velho milionário (Joe E. Brown). A frase final, dita por este milionário resume bem o filme: «ninguém é perfeito» pois Marilyn apaixona-se a sério mas não por um milionário, como queria, e Lemmon que era o que menos confusões queria acaba noivo do milionário, completamente apaixonado pelo músico que julga ser uma mulher, mesmo quando ele lhe diz que é um homem. É a esta frase que surge a resposta com que termina «Quanto Mais Quente Melhor».
Para quem gostar, aí fica a famosa cena em que Marilyn Monroe canta «I Want To Be Loved By You».
Nota: 4/5
Site do filme no IMDB
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