Depois de um mês com grandes duplas de actores, é chegada a vez das divas. Em Fevereiro as sessões de copos vão ser dedicadas a algumas das melhores e mais belas actrizes do mundo. Para começar o mês as convidadas são Veronica Lake e Rita Hayworth.
De um lado temos a franja loira mais conhecida da Hollywood dos anos 1940. Veronica Lake, actriz que marcou aquela década mas acabou por desperdiçar o seu talento afogando-se no álcool, participou em filmes como «Aluga-se Esta Arma», de Frank Tuttle, «Casei com Uma Feiticeira», de René Clair, ou «The Blue Dahlia», de George Marshall. No início dos anos 1950 dedicou-se à televisão com pouco sucesso e começou a entrar em declínio. Ainda regressou ao grande ecrã no final da década de 1960, mas já não foi a tempo de voltar aos bons velhos tempos.
Do outro temos outra bomba sexual do período de Ouro do cinema norte-americano. A ruiva Rita Hayworth começou a sua carreira no início dos anos 1930 com o nome de Rita Cansino (o seu verdadeiro nome era Margarita Carmen Cansino). A primeira vez que adopta o nome pelo qual ficou conhecida na Sétima Arte foi em 1937, no filme «Criminals of the Air», de Charles C. Coleman. Quatro anos mais tarde, em 1941, tem o seu primeiro grande papel no filme «The Strawberry Blonde», de Raoul Walsh. Nesse ano protagoniza com Fred Astaire o musical «Nunca Serás Rico», de Sidney Lanfield. Mas é em 1946 que a bomba Rita explode, quando entra no filme «Gilda», de Charles Vidor e em «A Dama de Xangai», de Orson Welles. A partir daí as suas aparições começaram a diminuir, apesar de ter continuado a surgir em alguns filmes, mas de forma mais espaçada.
Apresentações feitas, chega o momento da verdade. Com qual destas duas senhoras gostariam de tomar um copo? E porquê? E já agora, que copo acham que as senhoras gostariam de beber.
A minha resposta: as duas estão na minha lista de actrizes preferidas, mas a ter de escolher uma escolheria Veronica Lake, pois acho que a sua carreira foi como um cometa nos anos 1940. E tem uma das franjas mais reconhecidas da História do Cinema, franja essa que terá inspirado mais tarde a personagem de Jessica Rabbit, em «Quem Tramou Roger Rabbit». A pergunta que faria era porque razão trocou o grande pelo pequeno ecrã. E para beber, uma garrafa de champanhe para os dois.
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