
Com um estilo muito característico e imagens que remetem para o imaginário do Film Noir, em grande parte devido à utilização do preto e branco e devido às personagens misteriosas, que tanto são mulheres fatais como polícias que vivem na fronteira entre o Bem e o Mal, a banda desenhada ganhou um estatuto de culto. Desde a sua estreia e até ao ano 2000, quando foi publicado o último volume da série, foram publicados sete livros Sin City: «The Hard Goodye», «A Dame To Kill For», «The Big Fat Kill», «That Yellow Bastard», «Family Values», «Booze, Broads, & Bullets» e «Hell and Back». Em Portugal foram publicados os seis primeiros volumes da série pela Devir, com os seguintes títulos: «A Cidade do Pecado», «Mulher Fatal», «Aquele Sacana Amarelo», «A Grande Matança», «Valores Familiares» e «Copos, Balas e Gajas».

O filme centra-se em apenas três histórias da série: «A Cidade do Pecado», que representou o comeback de Mickey Rourke no papel de Marv, um homem que mata tudo o que lhe aparece à frente depois de acordar e encontrar a amante morta a seu lado; «A Grande Matança», que relata uma guerra entre um grupo de prostitutas e um gangue de mercenários que resolve retaliar a morte de um polícia corrupto, num episódio protagonizado por Clive Owen e com um Benicio Del Toro genial (como quase sempre); por fim, «Aquele Sacana Amarelo», conta a história de um polícia em idade de reforma (Bruce Willis) que tenta proteger uma jovem de um serial killer amarelo. Estes episódios fazem parte do meio de «Sin City». O início e o fim fazem parte da mesma história, a irónica curta «The Customer Is Always Right», protagonizada por Josh Hartnett e Marley Shelton.
Praticamente desde a estreia de «Sin City» que se tem falado num novo filme baseado na série, mas até à data, os planos não se concretizaram.
O filme esteticamente é uma experiência deveras interessante, mas em termos de conteúdo acaba por não trazer nada, cola-se demasiado ao livro. No fundo é pegar nas páginas e dar-lhes movimento. Mais que uma adaptação é uma transposição.
ResponderEliminarE por isso não me atrai muito, gosto do filme, mas não é dos meus favoritos, tenho os livros e não sinto necessidade nenhuma em ver o filme.
Ia dizer que era um filme mais apelativo a quem não leu a BD, mas conheço muitos fãs da BD que querem que os filmes sejam idênticos e por isso Sin City está no topo para eles.
Uma questão de gostos.
Concordo plenamente. Eu gostei dos livros (li dois que por acaso são dois dos episódios do filme) e vi o filme antes de os ler. Gosto dos dois e a escolher um preferido seriam obviamente os livros.
ResponderEliminarMesmo assim acho que o espírito da BD conseguiu passar para a tela. Praticamente foi dar movimento às imagens. E na minha opinião, é o melhor filme feito pelo Rodriguez. Sobretudo a nível estético.
Cumprimentos
Sou grande fã do filme. Acho-o esteticamente impressionante. Há já algum tempo que ando a ver se consigo pôr as mãos nas BD, mas ainda não as encontrei à venda. :(
ResponderEliminarBem vindo.
ResponderEliminarOs dois volumes que tenho comprei na feira do livro, no stand da editora: Devir. No site deles tens um link para lojas recomendadas, em princípio encontras por lá:
http://www.devir.pt/lojas_recom.html
Cumprimentos