Durante uma semana de férias um grupo de colegas de escola resolve fazer um falso snuff movie para ganhar algum dinheiro. Para tal simulam a morte de um colega, vítima de bullying, sem que este saiba o que se está a passar. Tudo estava a correr de feição aos jovens, até descobrirem que afinal o amigo tinha mesmo morrido. Passado cerca de um ano, o grupo de jovens começa a ser perseguido pelos actos cometidos naquele Verão, que pensavam ter ficado no passado e sem provas. A única prova seria a cassete utilizada para gravar o crime, que teria desaparecido com o morto.
Esta é a premissa de «A Gravação», um filme de terror adolescente sul-coreano com algumas semelhanças em relação ao «Sei o Que Fizeste no Verão Passado», de Jim Gillespie, pelo menos na ideia base. O resto são vários clichés presentes dentro do género: uma morte que se calhar não aconteceu, uma vingança perpetuada por um assassino misterioso, mas que é relativamente previsível de identificar a sua identidade, um grupo de jovens com medo, vítimas que vão sempre parar sozinhas ao lugar onde não devem. Garante algum divertimento, sem cenas muito fortes ou chocantes.
O final tem um twist engraçado, que garante que não haverá continuação. É um factor curioso, pois são muitos os filmes deste género que gostam de cair na tentação de deixar um final em aberto para possíveis sequelas. Um dos pontos fracos em «A Gravação», a meu ver, é a banda sonora, que recorre a sonoridades de rock pesado que parecem descontextualizadas da história. Neste capítulo a escolha da dupla de realizadores poderia ter sido melhor, pois acaba por tirar força ao filme e não ajuda muito a criar a tensão necessária. Num filme mais gore, talvez tivesse sido uma aposta ganha.
Nota: 2/5
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