segunda-feira, 25 de abril de 2011

Terror na Auto-Estrada, de Robert Harmon (1986)

«Terror na Auto-Estrada» é mais um daqueles filmes de culto, que fica na memória mais pelo vilão do que pelo filme em si. E esse vilão é John Ryder (excelente personagem e interpretação de Rutger Hauer) um psicopata que se dedica a matar pessoas que lhe dão boleia numa auto-estrada deserta, daquelas que atravessam os EUA. O filme retrata a perseguição que John faz a Jim Halsey (C. Thomas Howell), um jovem destinado a ser uma das suas vítimas, mas que consegue escapar. Mas durante esta fuga Jim acaba por ser confundido pelo serial killer e começa também a fugir da polícia.

«Terror na Auto-Estrada» tinha todos os ingredientes certos para correr bem, o problema acaba por surgir nos pequenos detalhes: tiros que arrancam portas de carros, ténis que mudam de cor entre cenas e acidentes demasiado previsíveis e pouco convincentes, acabam por deitar tudo por terra. Não é à toa que Robert Harmon nunca chegou a ter uma grande carreira: ultimamente tem-se dedicado a uma série de telefilmes protagonizada por Tom Selleck.

Mas o filme acaba por ter alguns bons achados. Não só o vilão de Rutger Hauer merece destaque, mas também os ambientes tensos criados em algumas das cenas fazem deste «Terror na Auto-Estrada» um clássico dos anos 1980, bem diferente dos filmes de terror como as sagas «Sexta Feira 13» ou «Pesadelo em Elm Street». E para quem é fã de Jennifer Jason Leigh tem aqui uma oportunidade para vê-la enquanto jovem actriz a dar os primeiros passos numa já longa carreira.

Nota: 3/5

Site do filme no IMDB

3 comentários:

  1. Esse filme é legal, envelheceu um pouco, mas ainda diverte.

    http://cinelupinha.blogspot.com/

    ResponderEliminar
  2. Bem-vindo. Sim, penso que é esse o problema. Mas até se vê bem, apesar das falhas.

    ResponderEliminar
  3. Apesar de alguns erros de continuidade, o filme é interessante como suspense e tem Rutger Hauer num ótimo papel, como você vem citou.

    Além do diretor Harmon, a carreira de C. Thomas Howell também se apagou pelo caminho.

    Abraço

    ResponderEliminar