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O primeiro julgamento é uma das partes do documentário, com algumas imagens do mesmo a serem mostradas, incluindo as audições de algumas das testemunhas e a apresentação das provas por parte dos advogados. Em paralelo surge a entrevista de Phil Spector, onde o criador da técnica do Wall of Sound aborda o caso, conta inúmeros episódios (por exemplo, como a utilização da música «Be My Baby», sem autorização, no início de «Mean Streets» poderia ter ditado o fim da carreira de Martin Scorsese) e sobretudo, a melhor parte, quando explica como produziu algumas das melhores pérolas da música pop dos anos 1960 e 1970, para nomes como Ike e Tina, os Beatles, John Lennon, George Harrison ou as Ronettes.
«The Agony and the Ecstasy of Phil Spector» é um retrato sincero de um homem solitário, extravagante, que teve inúmeros problemas e lutou contra tudo e contra todos. Mas foi um génio e como todos os génios um incompreendido no seu tempo. O próprio não deixa de o referir ao longo da entrevista, quando se compara inúmeras vezes com Leonardo Da Vinci. Apesar de não ser um daqueles documentários que maravilham, o filme de Vikram Jayanti não deixa de ser uma grande lição de história da música popular.
Nota: 4/5
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