Sete filmes. É este o currículo de Jim Sheridan, escasso número que vem provar que não são precisos muitos filmes para fazer um bom realizador. Tal como nas suas obras anteriores a «Na América», este filme remete para a Irlanda natal de Sheridan. Neste caso é a história de uma família de imigrantes (um casal com duas filhas pequenas) que chega a Nova Iorque para esquecer a morte de um outro filho e à procura de uma vida melhor.
Se de início a adaptação é difícil, num país diferente e num apartamento situado num edifício conhecido por albergar drogados, aos poucos o casal começa afastar todos estes fantasmas, presentes e passados, e consegue alcançar o tão almejado sonho americano. «Na América» é um belo conto de fadas moderno, narrado por uma das filhas do casal, que acredita contar com a ajuda do irmão mais novo, o tal que morreu, para alcançar alguns dos desejos da família.
«Na América» é um filme bastante simples, que não cai no facilitismo de puxar pelas lágrimas (apesar de não faltarem oportunidades para o fazer), e é um daqueles filmes que nos mostram que a magia do cinema está na história, que rendeu a Jim, Naomi e Kirsten Sheridan uma nomeação para Melhor Argumento Original, sem ser necessário recorrer a grandes efeitos especiais. Que neste caso nem existem.
Nota: 4/5
Site do filme no IMDB
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Há 17 horas
Apesar do meu não ter a ver com cinema, andava-me a apetecer escrever sobre este filme no meu blog, também:) Gosto muito e cheguei a vê-lo na Cinemateca, com a presença do próprio Jim:)
ResponderEliminarAcho que faz bem, o filme é muito bom. Infelizmente só o consegui ver este fim-de-semana, não me importava nada de o ter visto nessa sessão. Adoro os filmes do Jim Sheridan.
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