Conhecidos que são os vencedores da edição deste ano do IndieLisboa, é tempo de continuar a revisão da matéria dada. Dos quatro filmes da competição internacional, o terceiro visionado foi «La BM du Seigneur», que recebeu uma menção honrosa. Filmado com poucos meios e com actores amadores, o filme relata a história de um delinquente que pertence a uma comunidade francesa de ciganos e depois de um encontro com algo do outro mundo, que crê ser Deus, resolve mudar de vida. Mas esta mudança de hábitos não cai bem junto da comunidade, que começa a ostracizá-lo em alguns casos.
O facto de recorrer a membros da comunidade como actores, alguns pertencem mesmo à família de Jean-Charles Hue, torna «La BM du Seigneur» um filme que se aproxima bastante da realidade daquela região, quase como um documentário sobre aquela comunidade, mas ficcionado. O filme retrata os problemas que os habitantes da região enfrentam, os crimes que cometem, a própria forma como vivem e as suas tradições. Para muitos o crime é uma forma de vida e quando alguém muda de repente, é gozado à força toda.
Apesar de ter alguns bons planos e pelo menos uma boa interpretação, a do actor principal, que consegue estar à altura do desafio e representar bem os dilemas da personagem que encarna, «La BM du Seigneur» nunca consegue sair da monotonia. Mas não deixa de ser um filme curioso, com alguns bons achados.
Nota: 3/5
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