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A acção decorre durante os dias anteriores e posteriores à morte de Salvador Allende e relata a descida do Chile aos infernos naquele período. Uma vez mais a personagem interpretada por Alfredo Castro é o espelho desse tempo, numa sociedade sem grande esperança, onde a violência da ditadura não faz reféns. O amontoar de corpos na morgue onde Mario trabalha é bem sinal disso.
Apesar de uma boa reconstituição de época e de ter como personagem principal alguém com problemas em adaptar-se à sociedade, como já acontecia em «Tony Manero», este filme não consegue cativar tanto como o anterior. O grande problema é a história paralela com a vizinha de Mario, que aparentemente morreu, mas volta para falar com ele, que não pega. O facto de ser um filme mais lento e desesperante do que a anterior obra de Larraín, também não ajuda. Mesmo assim, penso que é um filme a precisar de um segundo visionamento, pois tem vários níveis de leitura que podem ter escapado desta vez.
Nota: 3/5
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