quarta-feira, 31 de agosto de 2011
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Quando o Cinema inspira videoclips: Vlad the Impaler, de Kasabian
Música: «Vlad the Impaler»
Artista: Kasabian
Álbum: «West Ryder Pauper Lunatic»
Ano: 2009
Realizador: Richard Ayoade
Inspiração: Filmes de Terror Italianos
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
domingo, 28 de agosto de 2011
A Autobiografia de Nicolae Ceausescu, de Andrei Ujica (2010)

Não sendo uma autobiografia oficial de um líder comunista, este fabuloso exercício cinematográfico mostra ao longo de três horas inúmeros episódios de um dos regimes socialistas mais sui generis do século XX (apesar de ser alinhado com a Rússia soviética e com o Pacto de Varsóvia, a Roménia foi um dos primeiros países do bloco socialista a receber um líder norte-americano, Richard Nixon, e chegou mesmo a condenar a invasão da Checoslováquia em 1968), de forma coerente, o que levou o realizador a optar por um título com uma enorme carga irónica. Não é, mas podia ser uma autobiografia de Nicolae Ceausescu.
De resto, o caso romeno, apesar das suas particularidades, não deveria ser muito diferente dos seus restantes camaradas. Vivia para a propaganda, que se vê nas inúmeras festas de aniversário (do líder, do partido, da libertação do fascismo, etc.), para a defesa da igualdade entre os povos, para a burocracia (veja-se por exemplo a cena em que Ceausescu propões inúmeros comités para uma fábrica). Este documentário mostra tudo isso e ao mesmo tempo mostra-nos um retrato de um século XX bastante diferente do que era o cenário do Ocidente.
Sem nunca recorrer a voz off, mais do que nunca aqui as imagens valem mesmo por mil palavras, Andrei Ujica só falha num pormenor: a falta de contextualização das imagens e personalidades que vão aparecendo. Se para quem conhece a História é fácil perceber o que se passa, quem a desconhece perde um pouco a noção dos episódios, a não ser quando estes elementos surgem nas próprias imagens. O mesmo acontece com as personalidades que vão visitando ou recebem o casal Ceausescu. Sé é fácil reconhecermos Nixon ou a família real britânica, não será de todo fácil para a maioria dos espectadores reconhecer outras personalidades, mesmo alguns líderes soviéticos como Brejnev. «A Autobiografia de Nicolae Ceausescu» é assim um daqueles documentários históricos que conseguem ser uma janela para o passado, não tão longínquo como isso.
Nota: 4/5
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sábado, 27 de agosto de 2011
O Tempo Reencontrado, de Raúl Ruiz (1999)

É o último dos sete volumes desta obra de Proust, «O Tempo Reencontrado», que dá o título ao filme, que começa por nos mostrar o escritor acamado e às portas da morte. Depois de ditar um trecho do livro à sua empregada, começa a olhar para fotografias do passado e recorda a sua vida e a das personagens de «Em Busca do Tempo Perdido». Não conhecendo o material de base, apesar de ter muita curiosidade em conhecê-lo, é-me difícil comparar o filme com o livro, que é considerado uma das obras-primas da Literatura mundial.
Esta adaptação de Raúl Ruiz, que conta com um enorme elenco recheado de grandes estrelas (Catherine Deneuve, Emmanuelle Béart, Vincent Perez, John Malkovich ou Pascal Greggory, para focar apenas alguns dos nomes mais conhecidos), é um belo filme, que retrata não só uma certa sociedade francesa do final do século XIX e início do século XX, mas também as relações entre os vários membros desta sociedade, a vários níveis, focando temas como o amor, a infância, a homossexualidade ou a guerra. Tal como em «Mistérios de Lisboa» a recriação de época está bastante bem conseguida.
Mas, talvez fruto dos delírios do narrador, que é o próprio Proust que vai recordando episódios da sua vida, o filme acaba por se tornar um pouco confuso. Além do recurso a elementos oníricos, sobretudo no início do filme, os inúmeros avanços e recuos na narrativa forçam-nos a estar demasiado atentos, pois à mínima distracção corremos o risco de perder o fio à meada. Outro dos problemas em «O Tempo Reencontrado» é uma certa perda de ritmo quando começa a chegar ao final, algo que num filme com cerca de duas horas e meia pode levar o espectador a entrar em desespero. Agora falta ler a obra de Proust para poder compará-la com a sua adaptação, que pelo menos serviu para abrir o apetite.
Nota: 3/5
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A Lista de Schindler, de Steven Spielberg (1993)

Filmado a preto e branco «A Lista de Schindler» centra-se na vida de Schindler durante a II Guerra Mundial. Começa com a chegada do empresário Schindler à cidade de Cracóvia onde pretende fazer negócio com uma fábrica de panelas. Para fazer fortuna e investir pouco começa por ganhar influência junto dos oficiais nazis e depois pede ajuda a investidores judeus, na altura já presos num gueto, e mão de obra também judaica, pois custava-lhe menos do que a mão de obra polaca.
O seu espírito de empresário, inicialmente é o de um homem de negócios que apenas quer fazer dinheiro, muda quando se apercebe do destino de milhares de pessoas. Quando a morte é mais que certa para os seus funcionários, tenta salvá-los com todo o dinheiro que tem. Mais tivesse, mais teria gasto, como fica patente numa das cenas finais, quando se questiona quantas pessoas poderiam ter sido salvas se vendesse o seu carro. Apesar de o filme ter muitas cenas violentas, nomeadamente as que se passam nos campos de concentração, esta é talvez uma das mais expressivas. Estamos perante alguém que se apercebe da sua impotência perante um acontecimento terrível, que mesmo podendo fazer mais, dificilmente conseguiria fazer mais do que já tinha conseguido fazer, ajudando a salvar cerca de 1.100 pessoas.
Esta cena é o culminar de uma excelente interpretação de Liam Nesson, que lhe valeria uma nomeação ao Óscar de Melhor Actor. Quem também alcança uma interpretação genial é Ralph Fiennes (nomeação para Óscar de Melhor Actor Secundário), ao interpretar o sádico Amon Goeth, comandante de um dos campos de concentração nazis situados na Polónia, que espelha bem o Mal e uma ideologia para quem uma vida considerada inferior não tem valor.
Com «A Lista de Schindler» Steven Spielberg regressou à II Guerra Mundial (época histórica que já estava presente nos filmes da trilogia «Indiana Jones» e em «1941 - Ano Louco em Hollywood» e «Império do Sol») para nos dar um dos seus melhores filmes, que lhe valeu muito justamente o seu primeiro Óscar para Melhor Filme. Além de contar bem uma história que deve ser contada, para que pequenos episódios bons no meio de acontecimentos de má memória não sejam esquecidos no tempo, um dos grandes trunfos do filme é o recurso ao preto e branco. Uma excelente opção a meu ver, pois penso que colorir um filme destes não daria tanta força às imagens que representa.
Nota: 5/5
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sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Frase(s) que marcam um filme: As Confissões de Schmidt, de Alexander Payne (2002)
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Em Cartaz: Semana 25/08/2011
Amigos Coloridos, de Will Gluck
A Autobiografia de Nicolae Ceausescu, Andrei Ujica
Sem Prada nem Nada, de Angel Gracia
Eu Vi o Diabo, de Kim Ji-woon
Conan, o Bárbaro, de Marcus Nispel
A Autobiografia de Nicolae Ceausescu, Andrei Ujica
Sem Prada nem Nada, de Angel Gracia
Eu Vi o Diabo, de Kim Ji-woon
Conan, o Bárbaro, de Marcus Nispel
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Lobijovem, de Rod Daniel (1985)

Mas este pequeno pormenor acaba por não ser um entrave como Scott Howard pensava ao início, pois o seu novo estado acaba por lhe dar o estatuto que nunca teve: torna-se o mais popular do liceu, consegue sair com a rapariga com quem sempre quis sair e a sua equipa de basquetebol, que perdia jogos atrás de jogos, começa a ganhar tudo graças ao novo jogador. Ao mesmo tempo, Scott vai perdendo alguns amigos, nomeadamente a sua melhor amiga de infância, que gosta dele.
Pelo argumento «Lobijovem» dificilmente seria uma obra prima do Cinema. Acontece que, passados tantos anos, não deixa de ser uma comédia adolescente bastante simpática, verdadeira pérola da década de 1980 e exemplo das comédias que se faziam na altura. E é sempre bom ver um então muito jovem Michael J. Fox, na altura acabadinho de sair do primeiro episódio da trilogia «Regresso ao Futuro», em grande forma.
Nota: 3/5
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quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Um filme, vários posters: Os Sete Magníficos, de John Sturges (1960)
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Masters of Horror: Deer Woman, de John Landis (2005)

De início «A Mulher Veado» parece ser um filme sobre um serial killer, tal é o estado em que as vítimas são encontradas e todas com características semelhantes. Mas quando descobrimos pormenores como a unidade de Dwight, tudo começa a entrar num universo um pouco surreal, e aquilo que começava a parecer um episódio de «Ficheiros Secretos» torna-se algo completamente fora. Quase que poderíamos ver este filme como um cruzamento entre os saudosos Monthy Python e um episódio da série protagonizada por Mulder e Scully. A título de curiosidade, uma das personagens, a médica legista que faz as autópsias, tem o nome de Dana.
O resultado final é não um filme de terror puro, praticamente não tem muito sangue e mesmo os cadáveres das vítimas apenas são vistos de relance, mas um filme com tons cómicos em que o terror é um pretexto para uma boa história. E, tal como ocorreu no episódio de Joe Dante, mostra que quem sabe não esquece.
Nota: 5/5
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Masters of Horror
Quando o Cinema inspira videoclips: Thriller, de Michael Jackson
Música: «Thriller»
Artista: Michael Jackson
Álbum: «Thriller»
Ano: 1982
Realizador: John Landis
Inspiração: Filmes de Terror
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
As Confissões de Schmidt, de Alexander Payne (2002)

Mas vamos ao que interessa e falar de Warren Schmidt, uma daquelas personagens que sozinhas fazem um filme inteiro. E quando são interpretadas por actores como Jack Nicholson, como só eles o sabem fazer (e foi este o caso), o resultado só pode ser bom. Warren Schmidt é um homem de 66 anos que acaba de se reformar, depois de uma vida inteira a trabalhar numa seguradora. Poucos dias depois da reforma e sem grandes planos para fazer, a sua esposa morre. Com uma filha prestes a casar, com um noivo que não é bem visto pelo futuro sogro, e com ainda menos planos, Schmidt faz-se à estrada e começa a questionar-se e a ver a vida sob outro prisma, ao mesmo tempo que troca correspondência com um órfão africano, que acaba por ser o seu confidente à distância.
O que poderia ser um filme lamechas, e tem tantas oportunidades para seguir por aí, acaba por ser um dos grandes filmes dos últimos anos. E continua a ser, num segundo visionamento. A personagem de Nicholson é sarcástica ao expoente máximo e isso nota-se na forma como reage aos outros. Mas as voltas que o destino dá em vez de o deitarem a baixo apenas servem de alento para ele rever a sua vida e olhar em frente. E aquele final não podia ser melhor para alguém que tem pouca esperança de que daí para a frente nada vai ser como dantes.
Jack Nicholson está simplesmente brilhante, num filme em que praticamente está presente em todas as cenas. Destaque ainda para duas boas secundárias: Hope Davis e Kathy Bates, esta última com direito a nomeação ao Óscar de Melhor Actriz Secundária, apesar de pouco estar presente no filme. Alexander Payne consegue aqui uma excelente comédia dramática, com uma belíssima banda sonora, que iria abrir caminho e dar já um cheirinho para o seu filme seguinte: «Sideways».
Nota:5/5
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domingo, 21 de agosto de 2011
Masters of Horror: Homecoming, de Joe Dante (2005)

O regresso a casa a que o título diz respeito é o regresso dos soldados norte-americanos que morreram numa guerra. Não é dito qual a origem do conflito, mas tudo indica que será a Guerra do Iraque ou a Guerra no Afeganistão, pois o filme decorre durante a campanha presidencial que iria reeleger George W. Bush. Poucos dias depois de um analista do presidente Bush dizer num programa de televisão que o seu maior desejo era ver os soldados regressarem vivos aos EUA, estes começam de facto a regressar, mas sob a forma de zombies. O que poderia indicar o início de uma praga de mortos-vivos acaba por se tornar uma bênção para David Murch (Jon Tenney), ao descobrir que a única forma destes zombies morrerem é depois de votarem. E tudo estava a correr bem até estes zombies começarem a juntar-se aos opositores da guerra.
Subvertendo um pouco a lógica do género de filmes de zombies, em que estes representam uma ameaça para a espécie humana, Joe Dante conseguiu fazer uma brilhante sátira aos meandros da política. As sequências em que os analistas debatem se os mortos-vivos podem ou não votar são simplesmente delirantes. «Regresso a Casa» não é tanto um filme de terror, mas uma comédia em tons de terror, bastante sarcástica. Ao mesmo tempo que nos diverte, tem umas tiradas muito certeiras que nos fazem pensar sobre a forma como nos dominam.
Nota: 5/5
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sábado, 20 de agosto de 2011
Cowboys & Aliens, de Jon Favreau (2011)

Estamos assim perante mais um dos blockbusters do Verão e se a ideia tem tanto de original (quase que parece saída de um série B) como estranha, o resultado final é bem melhor do que o esperado. Não sendo um daqueles filmes que ficam na memória como grandes obras, «Cowboys & Aliens» cumpre o objectivo de entreter e curiosamente não cai nos clichés do costume. A história está bem contada, a dupla protagonista é boa e não se encosta à bananeira como muitas estrelas fazem neste tipo de filmes, para cumprir os mínimos, e o filme acaba por se ver bem. Pena é constatar uma vez mais que Sam Rockwell, um dos actores norte-americanos mais subvalorizados da actualidade, acaba relegado para um papel tão secundário que mal damos por ele.
Não vale a pena estar à espera de um excelente western, até porque nos últimos anos poucos foram os filmes que conseguiram estar à altura do período de ouro do género, mas para quem quiser passar umas boas duas horas no cinema, sem querer perder em argumentos muito elaborados, «Cowboys & Aliens» até consegue ser uma boa surpresa. Por muito que a ideia inicial de juntar cowboys e extra-terrestres no mesmo filme pareça descabida.
Nota: 3/5
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O Dia da Saia, de Jean-Paul Lilienfeld (2008)

Apesar de já ter quatro anos «O Dia da Saia» continua a ser um filme bastante actual, que foca o sistema de ensino e as diferenças culturais em França dos dias de hoje. Quase que podíamos estabelecer aqui um paralelismo, com as devidas diferenças e sem exagerar muito, com o que se passou há uns dias no Reino Unido, situação que também já ocorreu precisamente em território francês. Passado numa escola secundária de um subúrbio, supomos nós, pois nunca é dito, o filme retrata o dia em que a professora Sonia Bergerac (Isabelle Adjani), farta de ser gozada pelos seus alunos mal comportados, encontra na mala de um deles uma pistola e resolve sequestrar a turma.
É neste pequeno barril de pólvora, com alunos e professores de diferentes origens, que a professora colapsa. Mas «O Dia da Saia», tal como «Um dia de Cão» (de Sidney Lumet), é muito mais do que isso. É um retrato de uma sociedade em que não há respeito por ninguém e as próprias autoridades não sabem o que fazer perante situações que fogem do controlo. Basta ver as justificações do director da escola quando lhe perguntam porque razão nunca levou os avisos de Sonia à letra: de que lhe servia expulsar um aluno mau, se depois lhe enviavam outro, que não conhecia. Para ele, prefere ter os que já conhece, mesmo que não sejam flor que se cheire. E no final todos sofrem as consequências: professores, alunos e familiares de ambas as partes.
Se já referi a excelente interpretação de Isabelle Adjani, a demonstrar que quem sabe não esquece mesmo depois de tantos anos longe das luzes da ribalta, há que destacar também a interpretação de Denis Podalydès, no papel do negociador da polícia que tenta convencer Sonia a sair da sala. É um papel secundário, mas é uma interpretação à altura de Adjani. «O Dia da Saia» é um dos melhores filmes franceses dos últimos anos, que infelizmente passou um pouco ao lado, mas vale bem a pena ver devido à sua actualidade.
Nota: 4/5
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Masters of Horror: Chocolate, de Mick Garris (2005)

A lógica de «Chocolate» é a semelhante à do filme «Queres Ser John Malkovich?», de Spike Jonze, mas sem o genial argumento de Charlie Kaufman. E o resultado é bastante inferior. Apesar de Henry Thomas até ter uma boa prestação, a história é muito fraquinha e não se aguenta como filme de terror, apesar de um ou outro pormenor. A entrada em cena do criador de «Masters of Horror» não convence, com um episódio que é simplesmente razoável quando comparado com os primeiros quatro.
Nota: 3/5
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sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Masters of Horror: Jenifer, de Dario Argento (2005)

«Jenifer» é a contribuição de Dario Argento, o famoso mestre italiano do Giallo, para a série «Masters of Horror» e apesar de não ser necessariamente passado nos cenários que nos habituou, este episódio tem vários pontos de contacto com o universo que o tornou popular dentro do Terror Italiano. Nomeadamente a banda sonora, tão simples quanto perturbadora, e uma personagem principal que vai enlouquecendo ao longo do filme, fruto das circunstâncias. Há também uma enorme carga erótica em algumas das sequências. Estes pequenos elementos acabam por remeter para o imaginário de Argento, que apesar de ter atingido o pico da popularidade há alguns anos atrás, mostra que ainda sabe o que faz, mesmo com poucos meios.
Este episódio é mais um bom telefilme, pena ser tão previsível, o que indica que a qualidade da série tem vindo a aumentar a cada novo episódio e faz crescer também as expectativas face ao que virá a seguir. «Jenifer» pelo menos já conseguiu provocar algum friozinho no estômago. Aguardam-se novos episódios desta fantástica série, que até ver está a cumprir o esperado.
Nota: 4/5
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Steven Weber
Frase(s) que marcam um filme: O Padrinho, de Francis Ford Coppola (1972)

Sorry...
I went to the police, like a good American. These two boys were brought to trial. The judge sentenced them to three years in prison, and suspended the sentence. Suspended sentence! They went free that very day! I stood in the courtroom like a fool, and those two bastards, they smiled at me. Then I said to my wife, "For justice, we must go to Don Corleone."
Don Corleone: Why did you go to the police? Why didn't you come to me first?
Bonasera: What do you want of me? Tell me anything. But do what I beg you to do.
Don Corleone: What is that?
That I cannot do.
Bonasera: I will give you anything you ask!
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Em Cartaz: Semana 18/08/2011
Vénus Negra, de Abdellatif Kechiche
Bem-vindo ao Sul, de Luca Miniero
Cowboys & Aliens, de Jon Favreau
Green Lantern - Lanterna Verde, de Martin Campbell
Bem-vindo ao Sul, de Luca Miniero
Cowboys & Aliens, de Jon Favreau
Green Lantern - Lanterna Verde, de Martin Campbell
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Luca Miniero,
Martin Campbell
Masters of Horror: Dance of the Dead, de Tobe Hooper (2005)

«A Dança dos Mortos» é mais um bom episódio da série «Masters of Horror», desta vez realizado por Tobe Hooper a partir de um conto de Richard Matheson. Tirando uma montagem demasiado rápida, que abusa das imagens desfocadas por vezes sem grande necessidade, este é um dos melhores episódios da série até agora e traz um brinde para os fãs do cinema de terror: a presença de Robert Englund, que ficou conhecido dentro do género por interpretar o mítico Freddy Krueger. Desta vez protagoniza o dono e anfitrião dos espectáculos do Doom Room. Além desta excelente personagem, bem encarnada por Englund, destaque para as interpretações de Jessica Lowndes e Jonathan Tucker que conseguem uma boa química.
Por fim, há que assinalar a banda sonora, a cargo de Billy Corgan, vocalista dos Smashing Pumpkins, que ajuda não só a criar e complementar o ambiente sombrio deste mundo paralelo, mas também a tornar mais pesado os cenários do clube nocturno, que faz lembrar alguns filmes dos idos anos 1980.
Nota: 4/5
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quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Masters of Horror: Dreams in the Witch-House, de Stuart Gordon (2005)

Tudo começa com um barulho estranho na primeira noite, vindo do andar de baixo, e prossegue quando um rato aparece no quarto da vizinha Frances (Chelah Horsdal) e do seu filho bebé. Depois de ser avisado por um outro inquilino para a visita de uma ratazana com cara de homem, Walter começa a ter estranhos sonhos, onde é visitado por uma bruxa. «Sonhos Diabólicos» é um filme sobre casas assombradas e um episódio de cariz mais sobrenatural do que o anterior «Incidente Numa Estrada de Montanha».
Não tem tantos sustos como o anterior, mas a história está mais bem conseguida e aqui o sangue já está mais presente. Ezra Godden consegue ter uma boa interpretação, acompanhando bem a evolução da personagem desde a chegada à casa ao seu destino final, que não divulgo para não estragar a surpresa. E «Sonhos Diabólicos» tem um grande final, apesar de não ser muito original dentro do género.
Nota:4/5
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