Na semana em que se estreia «Avatar», o regresso de James Cameron à ficção científica com um espectáculo de efeitos especiais, a CNN lembrou-se de fazer uma lista dos piores filmes relacionados com o tema das tecnologias. Para a estação de tv norte-americana este é um género onde os grandes estúdios tendem a falhar.
A lista foi feita com a ajuda de dois críticos de cinema e o autor de um filme com o curioso título de «Hollywood Science: Movies, Science and the end of the World», qualquer coisa como Ciência de Hollywood: filmes, ciência e o fim do Mundo em português.
A encabeçar o top 9 está «Antitrust», um filme de 2001 realizado por Peter Howitt e com Ryan Phillippe e Tim Robbins no elenco. O filme conta a história de um jovem hacker que é contratado por uma grande empresa cujo patrão quer desenvolver um sistema de comunicações para transformar o mundo. Ao que tudo indica a inclusão na lista resulta do facto de representar a empresa como algo maléfico.
Segue-se «Feardotcom», realizado em 2002 por William Malone com Stephen Rea a interpretar um médico sádico que tortura mulheres em directo num site. O argumento centra-se na morte de quatro pessoas que visitaram o site e apareceram mortas 48 depois.
Em terceiro lugar surge «Hackers», que em Portugal teve o título de «Piratas Cibernéticos, e ficou para história como um dos primeiros filmes protagonizados por Angelina Jolie, rezam os críticos. Penso que há uns tempos atrás este filme de 1995 era presença assídua na programação do canal Hollywood.
Continuando a lista encontramos «Dia da Independência», o filme em que Roland Emmerich começou a testar o seu gosto pela destruição dos EUA. Quem não se lembra das gigantescas naves a sobrevoar várias cidades norte-americanas com os seus raios azuis? Foi também este filme que consolidou a fama de Will Smith, um ano depois de ter entrado em «Bad Boys».
Em 1995 foi realizado o filme seguinte. «Johnny Mnemonic» («O Fugitivo do Futuro», em Portugal), de Robert Longo. Muito antes de encarnar Neo em «Matrix», Keanu Reeves apareceu na tela como um correio humano com capacidade de armazenar 80 GB de informação no cérebro. Pelo meio tinha de se cruzar com Takeshi Kitano, Dolph Lundgreen, Ice-T e Henry Rollins. Já o vi há algum tempo, mas penso que também aqui a personagem de Keanu era visto como um salvador. Ou seria o golfinho? Confesso que já não me recordo.
Em sexto lugar surge uma adaptação de um conto de Stephen King: «The Lawnmaker Man» («Realidade Virtual - A Cobaia», em português), por Brett Leonard em 1992 e segundo os autores da lista um dos primeiros filmes a abordar a temática da realidade virtual. No elenco encontramos Pierce Brosnan, antes da fase James Bond, que interpreta um cientista que resolve fazer experiências com um jardineiro com problemas mentais.
Segue-se «The Net» («A Rede»), de Irwin Winkler, com Sandra Bullock a fazer de especialista em informática que tem o azar de receber uma disquete (estávamos em 1995, ainda não haviam pens nem coisas parecidas) que contém segredos de uma conspiração criminosa. Para a apanhar um grupo de gente mal intencionada apaga a identidade de Sandra Bullock que passa o filme todo a fugir.
De 2001 é o filme que se segue: «Swordfish» («Operação Swordfish»), de Dominic Sena. Com uma boa dupla de actores (John Travolta a fazer de criminoso e Hugh Jackman de hacker que já teve melhores dias) que tentam roubar dinheiro de uma conta controlada pelo governo dos EUA.
Para finalizar esta lista um filme dos anos 1980. Trata-se de «Weird Science» («Que Loucura de Mulher», excelente tradução para português, sem dúvida), realizado em 1985 pelo recentemente falecido John Hughes, que conta a história de dois nerds que tentam criar através de experiências no computador a mulher perfeita, que no filme é Kelly LeBrock.
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